"Selos Recebidos"

terça-feira, 30 de março de 2010

"RSP - Respect"

Respeito;
É de respeito que queremos a vida.
É de respeito que se resume a vida.

Respeito por todos;
Mesmo aos que não conheço, ou tampouco conhecerei.

O dom de respeitar.
Mesmo ele, carrega em sua essência o amor.
Pois respeitar se resume em amar.

Em confiar e bem querer.
Respeitar o que se sente.
Respeitar tudo o que vivenciam.
Respeitar-se o momento da ausência.

Respeitar é confiar.
Confiar que a quem respeitamos fará o melhor.
O melhor para si e para com quem se importa.

Amar, respeitar e deixar partir.
Sublime sentimento.
Mesmo com a dor que possamos conviver deixamos partir.

Respeitar a si próprio é necessário.
Respeitar os sentimentos alheios é divino.

Com o respeito podemos ser respeitados.
Com o amor seremos amados.
E de bem querer seremos também queridos.

Respeito minha razão.
Mas respeito mais ainda minha emoção.

Eterna batalha de respeitos.
A quem mais respeitar se de ambos somos feitos?

Nada sei sobre esta vida.
Mas posso dizer que:
Mesmo com a dor que carrego no peito.
Ainda assim, respeito ao amor e também os meus sentimentos.

Destas palavras meus caros;
Não as façam sonetos.
Apenas as torne respeito.
Por ti mesmo.
Respeitando todo e qualquer sentimento.

"Desabafo"

Às vezes e tão somente às vezes sinto sua falta.
E nestas vezes quisera adormecer para não tê-las.

Os dias são mórbidos regados à tristeza.
As sensações são vazias e também frias.

De onde veio doce amada?
Por que de forma repentina tomou-me em seus braços?
E igualmente desta forma partiu.
Deitou-me no solo e simplesmente sumiu.

Olhando para o Luar me pergunto.
Que arrebatador sentimento fora este?
Pego de surpresa.
Tirado da cômoda vida que levava ate então.

Não obtenho respostas.
Mesmo recorrendo ao Universo e à sua grandeza.
O silêncio toma meu espaço.
Nada ouço e continuo sem resposta.

Pergunto-me então, quanto tempo perdura uma saudade?
Mesmo sabendo que a saudade dura para sempre.
Então quanto tempo dura a dor?
O tempo que permitimos durar.

O fato é que não tenho resposta alguma.
E possuo todas ao mesmo tempo.

A verdade é que não as compreendo.
Ou não as quero compreender.

Quisera eu fazer em rimas minha dor.
Mas confesso que hoje não me sinto nada trovador.
Sinto angústia, lágrimas que não virão.
E continuarão a apertar o peito.
Mesmo estando sedento.

Sei apenas que os dias findarão.
E quando o amanhecer retornar.
Terei desejado findar-me ao invés de despertar.

domingo, 28 de março de 2010

"Renaissance"

Sublime fora o sentimento.
Mesmo que tenha sido por um simples momento.

Momento oportuno, de vidas separadas.
Enfim, encontradas para uma breve temporada.

A semente que plantou em meu peito.
Brotou e trouxe algum alento.

Da paixão hora silenciada.
Nasce o amor e também o respeito.

Das noites em claro que passamos.
Inúmeros foram os sentimentos vivenciados.

Da distância inevitável.
Cresceu a vontade insaciável.

Dentre tantas histórias da vida.
É a você doce querida.
Que dedico este verso.

Pois além de amada,
Fora também bandida.
Pois, rompendo meu peito.
Levou consigo um nobre sentimento.

Sentimento este, que na calada da noite
Faz doer o peito, despertando-me de meu leito.

E assim, a semente plantada,
Hora florida, agora se acaba.

Perde-se a semente, mas não a terra onde fora semeada.
Pois com lágrimas é nutrida e cuidada.

E neste pedaço de “chão” a qual chamo de coração.
Novas primaveras virão.

E certamente de novas sementes.
Novos frutos igualmente renascerão.

"Memê Os sete pecados Capitais e selinhos "

"Memê" O sete pecados Capitais - Desafio de Nike Loira.
"O desafio consiste em mostrar a sua relação com eles, de acordo com as definições abaixo:

*Gula: Comer a toda a hora e/ou além do necessário;
* Avareza: Cobiça de bens materiais e/ou dinheiro;
* Inveja: Desejar atributos, status, posses e/ou habilidades de outra pessoa;
* Ira: É a junção dos sentimentos de raiva, rancor e ódio. Por vezes é incontrolável;
* Soberba: Falta de humildade, alguém que se acha auto suficiente;
* Luxúria: apego aos prazeres carnais
* Preguiça: Aversão a qualquer trabalho ou esforço físico.

*Gula: Não possuo, não como muito.

*Avareza: As vezes, tenho sim a cobiça pelo dinheiro, não acredito ser um pecado, visto que sempre que possuo esta cobiça é vendo também o bem estar dos que me rodeiam.

*Inveja: Graças ao bom Deus não tenho essa inveja negra de possuir o que o próximo possui.

*Ira: Tenho e muito quando presencio algum tipo de injustiça.

*Soberba: Não me acho auto suficiente, apesar de por vezes querer ser.

*Luxúria: Não possuo esse apego doentio pelas necessidades carnais.

*Preguiça: A esse tenho com certeza, odeio acordar cedo, mas não posso evitar.

Muito bem e agora o que fazer?
Indicar outras pessoas para responderem?
Acho que vou pular esta parte e apenas dedicar os selos ok?
Hehehe... Beijos a todas e abraços a todos.
Nike, espero ter cumprido o desafio.

Os blogs a receberem os selos são.



quinta-feira, 25 de março de 2010

"Amante"

Se pelo amor era movido.
Pelo ódio passei a ser alimentado.

Não odeio a quem amei.
E sim a mim que não a soube ter.

Assim desvaneço dia após dia.
Vivendo uma vida vazia.

O amor que podia lhe dar, finda aos poucos.
Dando lugar a pesadelos de um louco.
Pois pela cegueira do amor fora dominado.
E é na escuridão abandonado que me reencontro.

Levou consigo a clareza da visão.
Restando-me apenas o breu da razão.

Quanto às palavras profanadas.
Estas ecoam em minha mente
Anunciando o firmamento desta morada.

Pois as palavras podem dar vida.
A inconsistência delas pode roubá-la.

Levaste consigo o brilho de um olhar.
Ao qual, espero iluminar as sombras,
Que por ventura seu caminho cruzar.

Quanto a mim, estanco este caminhar.
Pois sem o brilho nos olhos sou incapaz de enxergar.

A ti rogo felicidades.
E enquanto rezo.
Sinto e vejo a vida passar.

Não ouse zombar do que senti.
Tampouco relembrar que existi.

Deste amor que jamais se finda;
Torno-me amante do Mundo e também da vida.

Pois findo meus dias de amante seu.
Visto que o amor que lhe dei, na verdade sempre foi meu.

domingo, 21 de março de 2010

"Descrença"

AN ANGEL TURNS INTO A DEVIL.

Enfim, após profundo pensar.
Desejo findar esta escravidão.
Que em verdade hoje me traz pesar.

Permitirei enfim me soltar
Das algemas que criei
Tão simplesmente por amar.

Desejo partir.
Enfim, lhe deixar.
Cativeiro maldito.
Chamado desejo de amar.

Arrependo-me das noites em claro.
Buscando sentir tudo o que me era obscuro.
Acreditando, que o que meus olhos não viam;
Não me causariam dor e tampouco me adoeceriam.

Mero devaneio;
Este de que não se sente.
O que os olhos não vêem.
E tampouco compreendem.

Desejo enfim partir.
Desejo enfim lhe deixar.

Não pelo covarde que sou.
Pois nem a fraqueza me fez perecer.
Mas sim pela dor que causa amar.
A esta não posso mais subestimar

O que me consome.
É não compreender.

Como podem profanar palavras de amor.
Estas que acorrentam a alma;
Para posteriormente partir.
Não nos deixando a chave.
Para nos libertar e a vida prosseguir.

Injúrias de amor.
Por qual razão há de existir.
Se não, para nos punir.
Causar dor e a incompreensão.
Do que chamamos de amor.

Desejo deixar-te.
Não mais hei de lhe cultivar.

Não ao menos nesta vida.
Que se cansou de acreditar.
E por isso.
Não mais se permitira amar.

quinta-feira, 18 de março de 2010

"Apenas uma Prece"

Anjo querido peço sua atenção.

Pois quero poder olhar para o mar.
Para uma magnífica noite enluarada.
Isso tudo sem ter de me lembrar de alguém que me faz falta.
De alguém que simplesmente não quis ficar.

Permita-me contemplar as belezas da vida.
Como o raiar do Sol.
O arco-íris após uma chuva de verão.
Sem precisar me lembrar dos amores que tive.
E das saudades que tomaram seu lugar.

Permita-me sorrir exageradamente.
Até que os olhos se encham de lágrimas.
Pois com as lágrimas de saudade.
Não resisto mais ficar.

Estanca em mim essa dor de existir.
Mesmo que para tal.
Faz me esquecer da grandeza que é amar.

Pois dos amores.
Apenas saudades ficaram em seu lugar.

Sendo assim para que necessito saber o que foi amar?
Se pelo que sei apenas a saudade é que sempre existirá!

Se não podes estancar meu sentimento.
Então me faça novamente criança.
Permita-me brincar no jardim.
E admirar as belezas da vida.

Sem pensar no que deixei de ter.
Sem pensar nos amores que perdi.
Sem saber como dói a saudade.

Pois meu anjo querido.
Ser adulto tem sido demasiado dolorido.

quarta-feira, 17 de março de 2010

"Estou Partindo"

Pessoal apenas para salientar que todos os comentários foram antes respondidos.
Basta voltar ao post anterior para poderem lê-las.
Obrigado!
Obs. Esta música so esta aqui graças a uma amiga muito querida "PMC"
Obrigado de coração por tudo!

Já se faz tarde minha partida.
Você não sabe se vem ou se vai,
Mas sempre saberá como e onde me encontrar.

Não posso mais esperar,
Não posso mais me ausentar de mim mesmo.
Sua incerteza me dilacera a alma.
Seu silêncio afoga meu sentimento.

Seu toque que não mais tive.
Seu olhar que não mais vi.
Seus beijos que não mais beijei.

Deixaram findar em mim através da ausência;
O amor que plantou regou e abandonou.

Já se faz tarde minha partida.
Irei lhe reencontrar pela vida.
Quanto a isto não me resta dúvida
E ao te ver não desviarei meu olhar

Não propagarei uma só palavra.
Não enquanto meus olhos estiverem perplexos.
Não enquanto minha alma estiver exaltada.
Não enquanto não me conter de felicidade.

Você fez a poesia ressurgir.
Deu-me pensamentos de bem querer.

E mesmo quando partiu.
A poesia não se extinguiu.

Já os pensamentos se tornaram saudosos.
Mas pela vida lhe reencontrarei.
E verás que a poesia em mim não pode se extinguir.

Não como o amor que plantou em mim.
Não como a semente que fez crescer.
E se extinguir depois de florescer.

terça-feira, 16 de março de 2010

"Abençoados pelo Luar"

Em noites calmas de silêncio inigualável.
Em que a temperatura é branda, amena e amigável.

Noites em que o luar é belo, de céu iluminado.
Em que as nuvens parecem bailar uma sinfonia de ritmo desenfreado.

São estas as noites que chamamos de valsa dos apaixonados.
Pois quem além destes, estaria a contemplar este show imensurável?

Noites em que se apagam as candeias.
Que se deixam as casas, e se povoa a praça.

A noite que é tranqüila preserva seu silêncio.
Os corpos se tocam os olhos se fitam.
Os lábios se tocam.

A valsa dos apaixonados.
De pensamentos profundos e sonhos distantes.
De olhares cálidos o show é contemplado.

Na valsa dos apaixonados.
Onde as promessas são feitas.
Os sonhos divididos e juntamente sonhados.

Na valsa dos apaixonados.
Onde as bênçãos são rogadas.
Os olhares são divididos e os amores renovados.

O luar tão belo atende ao pedido.
Que por deveras com um beijo fora selado.


Tens por obrigação cumprir as promessas que faz.
Se te julgas incapaz não prometa.

segunda-feira, 15 de março de 2010

"Olhos" - Janelas de nossas almas


Vejo nos olhos de uma criança a inocência de uma alma e anseio de uma vida.
Nos olhos de um idoso encontro a experiência de uma alma e a saudade de uma mocidade.

Nos olhos de um apaixonado, a ternura da paixão.
Nos olhos de quem fora deixado, a descrença e a incompreensão de algo inacabado.

Os olhos como disse são janelas da alma.
Neles estão descritos a essência de cada áurea.

Observo o Mundo com exatidão.
E nele encontro paixão.

Mas acolhida, reprimida e temerosa.
Pois o homem esqueceu-se do alimento de sua alma.

Irá se lembrar de sua necessidade, quando a saudade o consumir.
Receio que seja tarde, pois o amor que existiu pode simplesmente sucumbir.

Não esperemos por catástrofes para demonstrar compaixão.
Pois é sempre tarde quando o homem resolve agir de coração.

Como um despertador, a dor se faz necessária para se despertar.
Pois o homem, incumbido de tarefas que lhe cobrem os olhos não mais enxerga com paixão.

Paixão pela vida, que por deveras nem sempre é vivida.
E que a perda dela só resultará em saudade.
Saudade do que era vida.

Vejo dor nos olhos de quem sofre.
Esperança nos olhos de quem ama.
Inocência nos olhos de quem nasce.
E descrença nos olhos de quem nos deixa.

domingo, 14 de março de 2010

"Amor contrário a Sí"


Sou passado
E também presente.

Serei Futuro e esperança
Contrario a descrença
E venço a razão

Tentam me dar forma e exatidão
Posso ser claro e também obscuro
Não tenho morada
Portanto não me dêem codinomes

Estou em inúmeros lugares.
Sou onipresente.
Não escolho onde, nem quando
Simplesmente estou presente

Por vezes sou negado, abandonado.
Mas persisto, venço e reapareço.

Posso acalentar sua alma
Tal como posso devastá-la
Sou perfeito e imperfeito

Sou seu refúgio e também seu abrigo
Mas por vezes poderei ser seu inimigo

Não te teimes a resistir
Sua razão nada pode contra mim

Dementes ou carentes
Amantes ou delinqüentes
Não importa a quem apenas estarei presente

Sou singelo e belo
Mal e devastador
Sou contraditório
Por isso me chamam de amor.

sábado, 13 de março de 2010

"Cegueira da Razão"

Olá pessoal!
Bom, os comentários do post anterior foram respondidos.
E cá estou com um novo post, pois a insônia passou a ser companheira depois que me acostumei a ela.
Espero que gostem!
E muito obrigado a todos vocês que mantêm algo bom dentro de mim!


“A Cegueira da Razão”

Hoje compreendo;
Que por mais que os olhos meus te busquem em meio à multidão,
Jamais a irão encontrar, e isso tão somente por desejar.

No entanto os olhos teus, por não me procurar fatidicamente irão me encontrar.
E tudo isso por não o desejar.

Sou cego diante de meu desejo.
Você clarividente diante de seu desapego.

Sendo cego como fui diante do amor que me negou.
Preciso enfim voltar a enxergar.
Poder ver a vida novamente e dela novamente desfrutar.

Seus olhos as chamadas janelas d’alma ficaram defronte a mim.
Observaram-me com exatidão
E a verdade que neles encontrei fez com que me entregasse então.

Deixei que os olhos teus guiassem meu caminho.
Confiei neles tal como uma criança que no colo recosta a cabeça confia e adormece.
Fechando os olhos e confiando em quem a carrega.

Assim de olhos fechados, abdiquei-me da visão que contempla a razão.
Cego pelo amor e entregue a paixão.

Foi assim que a ti me entreguei.
E depois deste breve sono, calmo e aconchegante.
Despertei em meio á escuridão
Temeroso e apavorado buscava por tua luz.

Que nunca mais voltou.
Que simplesmente abandonou.
A criança que existe em mim.
Que em suas juras de amor acreditou.

quinta-feira, 11 de março de 2010

"SELFISH"

"Sobre ser egoísta e achar que ninguém além de nós possuem sentimentos"

Estive pensando, novamente abaixo do chuveiro sobre a palavra acima.
Sabem o que significa?
Egoísta, esta é a tradução para a palavra.

A qual me pergunto, estou sofrendo?
Poxa é claro que estou sofrendo...
No entanto, já não fiz sofrer?
Se é que não o faço!

Quantas vezes pessoas atravessam a cidade simplesmente para estar ao lado de quem querem.
Quantas vezes uma pessoa não esta apenas esperando seu afago para poder dormir tranquilamente.
São inúmeras meus caros.
Parece mais a história de fulano que gosta de sicrano, mas que sicrano se interessa apenas por beltrano.

Quão engraçado isso não poderia ser, se não fosse tão trágico?
Talvez, seja melhor agir de forma neutra.
Se esconder para não fazer sofrer!

Tantas sensações envolvidas.
O carinho que anseia, a saudade que lhe arrebate.
E de repente um abraço, um conselho e um afago.
Logo se apega.
Apenas precisa, e se envolve.
Para esquecer o passado, ou simplesmente para saber que ainda vive.

Que caminho tomar?
Se fechar por inteiro faz mais sentido.
Se por alguns instantes pensarmos que podemos ferir.
E não só apenas sermos feridos.

Somos sobreviventes.
Sentimos e queremos cada vez mais sentir.
Mas jamais podemos nos esquecer da verdade.
Tal como nós outros também tem sentimentos.

E a estes deixo meu pedido de perdão.
Em nome de todos seres que por ventura trouxeram o sofrimento de alguma forma.

Aqui encontro abrigo.
Aqui encontro amigos.
Aqui exponho minha essência.
Tal como conheço outras.

Por isso somos sobreviventes.

O sofrimento nos assola.
Mas não nos impede de sermos apoio.
Um consolo, uma palavra amiga.
Ou simplesmente leitores que compreendem lágrimas distantes.

quarta-feira, 10 de março de 2010

"Tempo.. Amigo"


Já tem algum tempo.
Que deixou de viver a meu lado a verdade que ainda existe em mim.
Já tem algum tempo.
Que nada sei a seu respeito, com quem anda ou com quem esta.

Sim já tem algum tempo.
Que tento sucumbir estes pensamentos enfadonhos.
Já tem algum tempo.
Que desejo não ter lembranças a seu respeito.

Sim tenho tentado.
A todo tempo tentado me convencer que fora apenas um devaneio.
Um sonho, uma ilusão, uma criação minha.

Sim já houve um tempo.
Um tempo em que não precisei saber de ti.
Um tempo em que viver não doía tanto assim.

Foi se o tempo.
O tempo que torcia para não passar.
O tempo em que contava os segundos para lhe ver chegar.

Que tempo foi este?
Estive perdido nele ou acabei me perdendo para sempre?

Como pode?
Como se pode ter algo tão perfeito, e num piscar de olhos tudo desvanecer?

Havia um tempo.
Um tempo nesta vida que tive com quem conversar.
Havia um tempo.
Um tempo em que apenas de uma vida quis participar.

Disse-me para não tentar apertar a areia que estava em minhas mãos.
Pergunto-lhe, de que adiantou?
Se a concha que formei com as mãos não resistiu aos ventos.
Pois suas mãos não estiveram sobrepostas às minhas,
para proteger o que nesta vida tive de mais valia.

Se o tempo é aliado, que seja breve então;
Assim, de lembranças não revivo uma paixão.
________________________________________
Se o tempo é aliado, cicatriza;
E faz desaparecer a dor desta ferida.

Não seja piedoso, tempo amigo;
Não permita existir saudades,
nesta vida que não mais encontra abrigo.

Seja breve, seja rápido
E encerre de vez este torpor.
Que por sí só ja encerrara a vida deste sonhador.

sexta-feira, 5 de março de 2010

"Pensamentos de Chuveiro"

Saudações a todos que visitam este espaço.
Hoje resolvi deixar alguns pensamentos, que normalmente me ocorrem durante a chuveirada.
Espero que me perdoem pela "pobreza" de palavras.
Beijos a todas e abraços a todos.
Hamilton H.Kubo


Pensamentos de Chuveirada.

Assim como a faísca pode causar destruição.
A esperança quando falsa devasta um coração.
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Tal como a gota de óleo não polui um jarro inteiro.
Não permita que uma mágoa polua seu coração.
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Sem o dinheiro os poderosos caem.
Sem o amor os guerreiros não nascem.
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O ser humano depois de magoado deveria adormecer
Assim deixaria de magoar outros que nada fizeram por merecer.
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O luar pode lhe transportar para uma bela lembrança quando se esta bem.
Como também pode lhe atormentar caso cultive a saudade por outrem.
________________________________________________________

O que seria a saudade, se não a lembrança de um momento físico emocional vivido?
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Se não esta disposta a acalentar junto a mim o amor que trago no peito,
Então jamais ouse despertar o que outras forçaram a adormecer.
________________________________________________________

Pode destruir minhas palavras de afeto e bem querer.
Mas nada pode contra minha alma que teima em viver.
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As palavras de carinho, não alcançam um coração petrificado.
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Um olhar diz muito mais que palavras.
Porque não olhou em meus olhos quando disse querer partir?
___________________________________________________

Assim, com sua partida recolho meus encantos e sonhos.
Os deixo como havia encontrado, quando decidiu se aventurar nestes sentimentos.
Que a muito se encontravam trancados.
_____________________________________________________________________

Sou feito da carne como todos.
E de ossos como também o são.
O que nos difere.
É que antes de toda massa que me veste.
Sou feito também de sentimentos.
E que sem eles, seria apenas ninguém.
_____________________________________________________
Hamilton H. Kubo

segunda-feira, 1 de março de 2010

"As noites são mais frias agora"


As noites são mais frias agora.
Pois não tenho mais o aconchego do seu abraço,
tampouco o calor do seu amor.

As noites são mais frias agora.
Agora que não possuo mais as asas que abandonei.

Em noites frias como esta é que sinto a necessidade de seu abraço.
Pois nele é que minha alma se aquecia.
E por ele que abandonei as asas que antes me protegiam.

Não por um pedido seu, mas sim pelo que a alma pedia.
Nestas noites frias resta-me a lembrança.
De um afago seu e da poesia nos lábios que me deu.

Nestas noites frias, sinto um aperto no peito.
Diferente da saudade, ela é aguda e dói quando preciso de ar.
Talvez assim, cesse a dor da saudade e também a dor da carne.

Nestas noites frias em que a dor da saudade se junta à dor do ser.

As noites são frias agora.
Pois o corpo entorpece e deixa a saudade partir.

Hamilton H. Kubo                              01/03/2010 - 20:00

"And I don't want the world to see me

'Cause I don't think they'd understand"

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