"Selos Recebidos"

quinta-feira, 29 de abril de 2010

"Acróstico da Alegria"

Saudações leitores (as).
Como de costume, os comentários foram todos respondidos, antecedendo a nova postagem.
Poderão conferir no link abaixo.
Trago hoje uma dedicação, dedico o acróstico a seguir a minha querida amiga e estimada Lilian, que sempre nos presentea com suas poesias, prosas, pensamentos e textos em "Poesia e prosa".

A seguir "Acróstico da Alegria"
Acróstico da Alegria

Ainda que digam que a saudade não parte.

Lutar contra ela, de certo não se tornará arte.

Entretanto, podemos deixar a saudade que nos assola.

Ganhando seu espaço em alegria que de certo consola.

Rir da incapacidade, buscando conhecimento com a alegria.

Ir de encontro à dificuldade com o sorriso estampado e alegria que contagia.

Assim alegres, podemos caminhar mais leves estimando alegrias ao invés de saudades.

terça-feira, 27 de abril de 2010

"Acróstico das Lágrimas"


Da saudade que sinto, posto que é de sentimento.
Deste pranto silencioso que não encontra firmamento.
Deixo-se criar o acróstico de tal sofrimento.

Sofro calado, silencioso e intrínseco.
Visto que, de lágrimas tais sentimentos não são regados.
E assim, apenas com palavras eternizam seu legado.

Longe de se saber o que passa em nosso interior.
Agonizando, tento encontrar palavras a fim de aliviar a dor.
Gostaria de encontrar forma a findar o sentimento ferido.
Rasga e dilacera a alma de quem ja fora querido.
Incapaz de poder cicatrizar as feridas.
Mescla de agonia e lágrimas não vertidas.
Ainda que certo, da partida outrora querida.
Sinto ainda, a ausência dentro do peito, a ausência de uma vida.

sábado, 24 de abril de 2010

"Razão da Escrita"

Para que ou para quem escrevo?
Escrevo para aqueles que lêem, escrevo para aqueles que se importam.
Que se importam realmente, com assuntos relacionados ao sentimento.

Seja o sentimento próprio, ou mesmo, o sentimento alheio.
Escrevo para aqueles que permitem-se tocar a alma, que lacrimejam ao deparar com desamores, para aqueles que vivenciam desamores.

Escrevo também, para aqueles de alma concretizada, de sentimentos esquecidos e amores perdidos.

Escrevo para expressar a mim mesmo, sendo justo.
Tal como faço de lágrimas minhas palavras, permito também que os sorrisos se apoderem delas.
Ao contrário dos que, optaram pela insensibilidade da alma, optei por dar vazão ao que sinto.

Tal como qualquer outro, as vezes me canso, me revolto e me escondo.

Me camuflo em máscaras de nossa sociedade.
A sociedade, que julga ser imaturo sofrer por um amor perdido, sofrer por crenças perdidas.

E digo, a imaturidade do ser humano esta em comprar esta idéia mediana e hipócrita de que, para se viver bem, basta não se dar por inteiro, não se doar e não amar de verdade.

É para isso que escrevo, para descansar meus pensamentos, para desviar meus olhares do Mundo insano em que vivemos.




Escrevo para os amores que tive.
Escrevo para os amores que tenho.
Escrevo aos amores que ainda terei na vida.


Escrevo, pois nas palavras me encontro.
Escrevo pois nas palavras respiro, vivo e morro.


Escrevo e dedico a ti leitor e a ti leitora.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

"Acróstico da Saudade"

Sinto saudades de alguém ou de um sentimento?
Aquela ternura que nos entorpece e nos domina.
Utopia vivenciada, onde a saudade posteriormente faz morada.
Dor e angústia que nos fere por dentro, confundindo nossa mente.
A saudade não tem face, tampouco morada.
Dói a ponto de nos dilacerar a alma.
Entorpece os pensamentos e afogam nos em lágrimas.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

"Acróstico do Amor"

Como de costume, comentários respondidos.
E novo post publicado!

Let's talk about Love

Ainda que se fale todas as línguas.
Mesmo entendendo todos os dialetos.
Ousar falar de amor seria inútil.
Reconhecer que desconhece sua essência ainda se faz mais prudente.

Senti-lo ao natural, sem tentar entender.
O ódio, não é uma linha tênue entre o amor, como muitos acreditam ser.

O ódio nos alimentamos o amor apenas nutrimos com a vontade de se viver.

Amar esta além de alimentar-se algo.
Mais acertado é deduzir que, ele não precisa ser alimentado.
O conceito esta em viver, e viver o amor é coexistir junto a ele.
Raro é o sentimento, quando vivido em toda sua essência, portanto viva-o...




Ainda que me bastasse de palavras para definir o amor.
Mesmo que as dominasse em verdade.
Oque adiantaria se pouco compreendermos um olhar!
Rupturas de minha alma, criadas tão somente por conta do amor.

terça-feira, 20 de abril de 2010

"Faz algum sentido?"


Será mesmo necessário, buscar sentido no sentimento vivido?
Se mesmo os sentidos perdem o sentido, quando estamos sentindo!
As emoções, não fazem sentido algum, quem dirá o sentimento sentido.
Então, para que se dar sentido se na verdade quando sentimos não temos sentido algum por estar sentindo.
A complicação faz parte da emoção!
Sentido algum esta presente, quando os sentidos se perdem nos próprios sentimentos vividos.
Buscar sentido é inútil, visto que quando sentimos os próprios sentidos nos abandonam para podermos sentir a intensidade dos sentidos no ápice de seus acontecidos.
Então, ao viver enalteça a emoção.
Não busque sentido no que sente, pois neste instante seus sentidos ja se confundiram nos próprios sentidos enaltecidos por um único sentido.
O sentido de viver.

domingo, 18 de abril de 2010

"Enamorado"


Um olhar, pode dizer muito mais que qualquer palavra simplesmente ao vento jogada.
Um olhar, é mais penetrante que qualquer verso ou poesia proclamada.
Mas, para entendê-lo não basta fitá-lo.
Para compreendê-lo, precisamos penetrá-lo.

O olhar direcionado nos intimida.
Mas em sua essência, compreendemos se tratar de uma investida.
Este olhar a que me refiro, fora persistente.
Pois cego como estava, nada via além de um Mundo latente.

Faço de versos esta passagem.
Que em verdade, aqui não cessa nem passa.
Deixando de ser passageiro, para torná-lo viagem.

Viajar na realidade.
Dar asas, aos ate então devaneios.
Devaneios, de uma mocidade.

Calada, porém não extinta.
Sumida, escondida mas reencontrada.
Que apenas lamenta, pela vida outrora desperdiçada.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

"Anos Incríveis"

Réplica ao Soneto O Cais, por Victor Z em Exilados do Paraíso. (Visitem)


De que seriam os anos vividos, não fossem as lembranças do passado.
Tempos saudosos que volta e meia clareiam no presente deixando seu recado.


Anos vindouros de amores, amizades e familiaridade.
Passado distante, que de olhos ao léu nos enchem de saudade.


Se não fossem de lembranças, como voltar a ser criança?
Sem dúvida, mesmo adultos em momentos voltamos à infância.


Basta um momento de dispersão, ou mesmo uma visão.
E mesmo que dure por segundos, já são suficientes à exaltação.


A menino brincalhão que correu solto, vezes sozinho e vezes não.
Corre sem medo, desconhece a dor, tampouco a do coração.


Saudade do tempo e do sono angelical.
Que apenas esperava o amanhecer para poder brincar no quintal.

terça-feira, 13 de abril de 2010

"O Teatro Mágico"

Dedico este post, à Lilian F. Gomes (Imagem & Palavra), ao elenco de TEATRO MÁGICO e a todos seus seguidores.
A quem possa interessar, garanto que seu tempo não se perderá.
Mas, não só procurem vídeos ou músicas, pois a sensação esta literalmente no estar, vivenciar.




Traduzir a emoção em palavras.
Escancarar sentimentos em canções proclamadas.
Assim com maestria eles tocam também nossas almas.
Tamanha é a exatidão com a qual são apresentadas.
Rostos, composições, corpos e poesia tão estimada.
Orgulho de ser humano, orgulho de se ter sentimentos em nossas almas.

Mais que simples canções se faz  o espetáculo.
Amor e talento se vêem finalmente entrelaçados.
Gente como a gente.
Incumbindo gente a se sentir gente.
Corações unidos em gesto cor e melodia.
Ou também conhecida como Teatro Mágico da poesia.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

"Don't give Up"

Sobre a vida.
Por vezes, podemos simplesmente desistir de alguns conceitos em nossas vidas.
Em sua maioria, por conta de inúmeras decepções.
Ou simplesmente pelo que encontramos ao nosso redor.
Pergunte-se a si mesmo (a), quantos casamentos obtém sucesso nos dias de hoje.
Perguntem-se quantas relações realmente dão certo, realmente funcionam.
Depois de se fazerem estas perguntas, olhem ao seu redor.
Seja no trabalho, em seu bairro ou até mesmo ouvir falar de relacionamentos que estão se findando em algum lugar que alguém conhecido comentou com você.
As relações se tornaram superficiais, o que muito entristece na verdade.
Relações que para se perdurarem necessitam de "aspas" que se encontram fora da relação, assim mantém de aparências.
E com todas estas "realidades" e experiências, acabamos por desistir, e isso antes mesmo de realmente tentarmos.
Somos seres racionais não é verdade?
E consideramos nossas mentes como a um HD enorme, ao qual não somos capazes de simplesmente formatar e começar tudo novamente.
E ainda sobre este contexto imputamos dia após dia milhares de informações.
E dentre elas, estão aquelas a que julgamos terem de ser evitadas a fim de não causar maiores danos.
Instintivamente, evitamos para não sofrermos.
Evitamos para não termos de ver tudo desmoronar, findar, acabar.
E com toda essa gama de relacionamentos que se acabam, pensamos:
Para que vou me dedicar a uma relação?
Para que vou me apaixonar?
Para que amar?
Se as relações estão fadadas a se acabarem, a simplesmente deixar de existir em um dia qualquer.
Assim, criamos um casulo, vivemos em uma redoma.
Para não se apegar, não sentir e tampouco amar.
Julgamos ser mais prudente vivermos isolados, pois acreditamos que morreremos só, dedicando-se ou não a uma relação.
Qual seria o propósito de manter uma relação?
Se ela mais parece um jogo de azar!
É bem verdade a realidade que vemos, que presenciamos , ouvimos falar.


Flávio Gikovate, médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor brasileiro.
"Para os meus pacientes, eu sempre digo: se você tiver de escolher entre o amor e a individualidade, opte pelo segundo."  (Fonte: http://veja.abril.com.br/entrevistas/flavio_gikovate.shtml)


Concordam?
Não sofrer é consciente, é racional, é prudente.
Mas particularmente não concordo com a idéia da individualidade, a menos que tenha estancado meu desejo de ter emoções.


Talvez eu esteja completamente errado ou extremamente equivocado.
Mas ele fala de uma opção e não de viver.
Viver intensamente, sentir de forma enlouquecida o prazer de amar e de ser amado.
De fato todos (as) temos nossas opções, e esta cabe a cada um independente de opiniões.
Não somos máquinas, e nem desejamos nos tornar semelhantes a elas.


Ao menos eu não desejo isso.
E você, deseja?


Eu,
Quero ter com quem contar.
Quero ter carinho e poder dar carinho a alguém.
Quero amar e ser amado.
Quero me deitar e fazer amor demoradamente.
Quero beijar incessantemente.
Quero sentir saudade quando estiver distante.
Quero dividir os problemas e ajudar a solucioná-los também.
Quero fazer planos.
Quero e desejo VIVER enfim.


Não é se tornando descrente, que tornaremos o Mundo melhor.


Precisamos nos lembrar mais do que queremos sentir, e não do que queremos evitar.


Viver a vida não é fácil, pois nela traz muito sofrimento.
Mas posso garantir que vivê-la de verdade pode ser muito mais prazeroso.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

"Dias Cinzentos"

O dia é anunciado por um sonoro toque.
Os olhos se abrem um tanto confusos.
E buscam foco na escuridão de um quarto.

O corpo ate então inerte começa seus movimentos.
Preguiçosos é verdade.
Mas não há escolha, precisa cessar o som que atordoa.

Agora o silêncio se mistura ao breu.
Os olhos pesados querem permanecer fechados.

Mas a consciência não permite.
Força os a manterem-se abertos
a fim de despertá-los.

O frio agora abraça o corpo.
Arrepia a alma.
Não há mais como evitar.
É preciso levantar-se.

O olhar busca uma claridade.
Mas busca em vão.
Pois tudo o que encontra é escuridão.

A consciência faz pensar.
E conclui que se trata de um reflexo.
Reflexo de um estado.
Os olhos vêem o que a alma sente.

O céu cinzento.
O vento gélido.
E as gotículas que caem sobre o asfalto.

São reflexos de uma alma.
Que não enxerga mais o que o coração teima em acreditar.

E assim se faz o dia.
Assim se faz a tarde e a noite.
Cada vez mais fria.

E no escuro novamente.
O sono entorpece o corpo.
E pede a mente que descanse.

Não relembre amores.
Pois neste momento.
As almas se fazem distantes.

Então cesse a visão.
Calem-se os pensamentos.
Pois agora neste leito.
Repousará outra alma sem mais desejos.
 
Assim se faz meu dia.
Assim vivo dia após dia.
Como se os dias atuais.
Refletissem meus desejos mais mortais.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

"Amor e Paixão"

Acenda a candeia, a fim de iluminar-te da escuridão.
  clareie vossa visão a fim de enxergar além da razão.
Muitas palavras podem definir tal sensação.
  no entanto, nenhuma delas lhe fará com exatidão.
O meu mártir e também minha salvação.
  falo a ti de amor que em verdade perto dele minhas palavras nada são.
Rogo há ti muito amor, que de certo também lhe trarão dor.
  a todos que puder cultivar, pois de certo o sentimento jamais irá se findar.

E mesmo que eu desista de amar, saberei que sua existência continua noutro lugar.


Pois se pelo amor renasci, por ele também esvaeci.
  cansado e desolado dos amores que em eterno nunca senti.
Ainda, que descrente de mim.
  sei que a descrença não vingará depois de partir
Intensos sentimentos definem bem a arma que me feriu.
  estes que de viril tornara-se apenas vil.
Xucro sentimento que arrebata em sofrimento.
  interpela sua nostalgia e nos derrota no firmamento.
Além de se amar, ouse também se apaixonar.
  mas antes de se apaixonar procure simplesmente amar.
Ostente o amor, proclame o amar.
  pois a paixão essa meus caros logo pode cessar.

"Vou amar te primeiro, para apaixonar-me todos os dias"

LinkWithin

Web Analytics