"Selos Recebidos"

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

"Pensamento Passado"



Confesso, tenho pensado em demasia.
A saudade, tem sim mostrado sua maestria.
Fazendo a pobre mente reviver o que fora um dia nostalgia.

Quisera uma mente ou o coração fugaz.
Mas a lembrança tem sido ainda mais audaz.
Brinca com a mente de modo perspicaz

Mesmo relutante, imagens e palavras
Odores e por vezes as próprias flores
Fazem-me tremer e doer as próprias entranhas.

Não se trata de um tempo
Afinal, que tempo tem mais tempo para o coração sedento?
Que hora é mais acertada quando o coração se fere por dentro?

Não existe hora, tampouco existe o tempo
Não existe nada que dissemine um pensamento
Não quando o amor nasceu de dentro.

Seja passado ou presente
Futuro ou mesmo crença descrente
A lembrança é clara e tornara-me demente

Um pensamento passado
Que fez do próprio fim tempo findado
Pensamento constante de lhe ter a meu lado.

Lembrança ou mero pensamento?
Pensa aquele que pelo amor fora açoitado.

sábado, 11 de dezembro de 2010

"Homens & Homens"



É, eu bem que tentei, busquei não cessei.
Nada encontrei, solidão foi o que me dei.
Não sabia quão profundo você chegou.
Até me dar conta do vazio que não cessou.


Não lhe amei por uma temporada.
Mas sei que por amor fiz longa jornada.
Aquela que se inicia sabendo-se não ter volta.
Aquela que no fim apenas causa revolta.


Pois é, busquei em outros olhares seu olhar.
Busquei também outras mulheres amar.
Não me encontrei tampouco me dei.
Hoje sei que se um dia cedi, foi por que te amei.


O homem se perde de si em dois momentos.
Um quando deixa seus próprios sentidos.
Outro quando seus sentidos o deixam.
E é quando as mulheres se queixam.

Não por não às conseguirmos amar.
Mas por saberem que um amor não podem transpassar.
E assim descobrem que homens amam.
E que em seu coração jamais se enganam.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

"Cansado"


O intocável, destemido e polivalente se mostra enfim cansado
Aquele mesmo aventureiro, aventurado o que fala estando calado
Esta exausto, requer cuidado
Esta mais triste que de costume requer atenção e mais tato

Somos demasiados jovens, demasiados apaixonados
Em demasia angustiados e vezes em demasia dilacerados
Não nos atentamos a nós mesmos
E nos entregamos vezes a esmo

E com o passar dos anos não reparamos
Não nos damos conta de como estamos
Até que o sempre calado
Se faz enfim devidamente declarado


"Estou cansado!"


Seu ritmo não mais é o mesmo de outrora
Sua toada agora não é mais tão clara
Esta descompassado e pensa agora como a vida demora

Desta vida vivida a rompantes
Paixões alucinantes
De se causar arritmia
Fazendo viver em nostalgia


"Estou cansado!"


E tudo o que peço é um pouco mais de cuidado
Não desejo cessar tampouco permanecer calado
Quero curtir mais da vida
E continuar mais um bocado nesta lida.

Sou eu, e estou cansado
Sou eu, este seu coração
Que viveu de pura emoção
Mas agora necessita apenas de cuidado

"Cuidado"




Se ousarem, ouçam...

Perdoem-me pela ausência, os comentários que não mais tenho feito.
Alguns percalços da vida.
O coração cansado, pertence a meu Pai.
E ele necessita e pede cuidados.
Obrigado a todos por estarem e permanecerem aqui.

Beijos & Abraços.
Hamilton H. Kubo

H²K

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

"Um Sonho a ser Repaginado"

A quem interessar possa.
Peço que me desculpem a ausência, mas pretendo logo retomar as atividades.
Talvez uma repaginada, uma mudança em mim seja precisada.

Beijos & Abraços.


Um desejo constante
Pensamento inquietante
 Ter-lhe perto assim
Sem nunca ficar longe de mim

Poder tocar lhe a face
Acarinhar-te sem disfarce
Segurar em tua mão
Entregando-te este coração

Desejo de lhe provocar risos
Mesmo os mais contidos
Contemplar seu sorrir
Sem deixar a alegria partir

Caminhar sempre a teu lado
Ter então o amor adornado
Cuidar com muito carinho
Acalentar-te como fosse em ninho

Pergunto-me se sonho
Por não querer o que lhe proponho
Se este for meu legado
Que este meu sonho seja então repaginado



"Eu Sonhei Um Sonho"
(I Dreamed A Dream)Susan Boyle

Eu sonhei um sonho num tempo que já se foi
Quando esperanças eram grandes e valia a pena viver
Eu sonhei que o amor nunca morreria
Eu sonhei que Deus seria misericordioso

Então eu era jovem e destemido
Quando sonhos surgiram e foram usados e desperdiçados
Não havia nenhum resgate a ser pago
Nenhuma canção não cantada, nenhum vinho intocado

Mas os tigres vêm à noite
Com suas vozes suaves como trovão
Como eles despedaçam sua esperança
Transformando seus sonhos em vergonha

E ainda sim sonhei que ela veio até mim
E que viveríamos os anos juntos
Mas há sonhos que não podem ser
E há tempestades que não podemos prever

Eu tive um sonho que minha vida seria
Tão diferente deste inferno que estou vivendo
Tão diferente daquilo que parecia
Agora a vida matou o sonho que sonhei




domingo, 17 de outubro de 2010

"O Império dos Sentidos"


"Blogagem Coletiva"
 Lolipop "Banzai"   Confiram...


Sou de fato demasiado sentidos
Mas não há no mundo quem possa dizer não se entregar ao império regido por eles, sim o império dos sentidos.
A volúpia em demasia proclamada em dois corpos que se entregam em extrema nostalgia.
O sabor exalado dos amantes impiedosos que tomam por inteiro as sensações da paixão que os envolve.
De olhos semicerrados de movimento acentuado horas em rompantes de sedução dominante.
Aos amantes que saboreiam e bebem da volúpia de seus corpos.
Sentem ofegantes entregues à magia do amor inquietante que lhes dominam os sentidos.
Tomam noite adentro entregues de forma literal ao império que lhes domina.
Guiados tão somente pelo desejo, enlaçados pelo envolvimento, se entregam em perfeita harmonia no entendimento proporcionado através dos corpos.
Num momento sublime de entrega e desejo, arrebatados pelos sentidos, do suor causado, dos toques demasiados, dos beijos molhados.
Assim entregues ao império dos sentidos.
São extirpados do mundo real, das falas depreciadas e muitas vezes desnecessárias.
O momento é de entrega, de sabores, onde corpos se saboreiam e lábios se entorpecem, onde não há pensamentos apenas entrega em uma única constante, o de proporcionar e receber prazer por todos próximos instantes.
O prazer não descrito, sem consoante nem verbo sem necessário ter-se alguma toante.
São sentidos, aos sussurros e suspiros, gritos e gemidos.
O som da volúpia de dois corpos, a sinfonia entoada por amantes, o toque dos clarins da vida, a sinfonia mais ardente e querida.
As mãos a percorrerem inquietantes cada espaço escondido, cada centímetro desejado, os beijos tomados descompassados redescobrindo o corpo do amante.
Das mordidas, espaçadas, espalhadas revelando o puro desejo desta toada, o amor consumado, o sexo elevado, o prazer em sua máxima constante.
A explosão dos sentidos revelados, demasiados onde não se faltam galgares, a disritmia, o ar que falta aos poucos e o tremor causado ao corpo.
Revela o êxtase envolvendo todo o espaço, o suor nos lençóis estampado, o leito do amor agora consumado.
O momento em que dois corpos se tornam um único sentido retumbante.
Assim, digo-lhes em verdade, que o momento é sublime e dispensa definições.
Apenas a exaltação vivida em similaridade por amantes.
Império dos sentidos, vivenciado e aclamado e comprovado em cansados semblantes.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"Morte em Vida"


Peço desculpas a todos, pois esta semana não pude comentar nos blogs devido a alguns problemas.
Mas logo estarei de volta.

Beijos e Abraços.




Não vim para agradar, tampouco desdenhar.
Apenas exaltei-me e de amor quero lhe falar.
Quisera eu o tempo passado onde o amor era exaltado.
Hoje me deparo com o desdenho e do amor nada é falado.

Exaltamos quando temos rancor, brigamos com fervor.
A inveja que vez é branca ainda é inveja e seu torpor.
A raiva que vem invade, vezes causa insanidade.
Temos corrido dia após dia e sem alguma vivacidade.

Estou cansado das más línguas que fere a quem não esta.
Exausto da hipocrisia que se encontra em qualquer lugar.
Será que não se cansam, de ver o mundo assim sem amor?
Ou será mesmo que com o tempo tudo se tornará terror?

Há tanto amor para se ver, desejar, cultivar
No entanto é o ódio que vemos se plantar
O amor antes desejado, hoje parece conto.
Contado por poetas, em livros que se perdem aos cantos.

A essência da vida esta em propor o amor
Mesmo na dor é quem ainda tem maior valor
Permitir o amor extinguir em uma lida
Seria o mesmo que permitir a morte em vida



terça-feira, 12 de outubro de 2010

"Acróstico Infância"

Acometido pela data, e por tantas postagens acerca do mesmo, deixo aqui uma pequena homenagem ao dia. Um acróstico pequenino, mas sincero eu lhe digo.

"Feliz dia das Crianças"



Incompreendida infância que passa tão depressa

Nos olhos sinceros de uma criança é que vida se expressa

Formosas risadas e lágrimas sinceras que por vezes não cessa

A criança de outrora persiste e existe em cada alma confessa

Na constância da vida a infância deve sempre ser promessa

Criança madura que acredita nos sonhos e os busca sem   pressa

Intrépida criança que em nossas mentes se mantém travessa

As crianças pequeninas, e também às grandinhas ousem a   vida, pois a infância jamais cessa.






sexta-feira, 8 de outubro de 2010

"Partidas & Chegadas"
"O que me deixa feliz?"


Recebi este selo da querida amiga Michelle Lynn, do blog Motabilis, se não conhecem deveriam, para prestigiar seu lindo espaço.
Aproveito ainda para falar de Lolipop, que foi onde vi pela primeira vez este selo, e claro seu lindo grafar acerca do mesmo "Partidas e Chegadas" - Blog Banzai... tenho certeza de que também irão adorar.

Bom, aqui vamos nos com minha humilde contribuição ao selo.... Confiram os espaços a que citei acima, estou certo que ficarão muito satisfeitos.

Quanto à indicação, indico a todos que aqui estiverem, pois foi um prazer enorme escrever com um tema proposto, e que tema...

A música... (É que adoro ela)

Beijos & Abraços de H²K



Das partidas ou chegadas o prazer esta sempre em cada morada.
A partida nem sempre nos é bem vinda, a não ser que se finde com a chegada.
Não importa quantos caminhos se percorra desde que retorne na mesma estrada.
Dentre idas e vindas sou sincero me apetece o trajeto.

É nele que me encontro desencontrando a mim mesmo.
Sou levado no tempo e ao próprio tempo esqueço.
Sou signo da terra talvez por isso os pés nunca estejam no chão.
Pois nos versos e prosas, poesias e refrão é que encontro exatidão

O caminho que separa minha partida e minha chegada.
É o mesmo caminho que junta o meu eu e minha morada.
O viajante sem destino que esta em casa quando esta na estrada.
Canta e acompanha as canções tão somente, sem pensar em nada.

Assim vejo a vida novamente apetecer, na estrada posso também viver.
Minha vida corrida é agora esquecida e permite ser vivida no próprio esquecer.
Entre a origem e o destino, sigo sem desatino
Pois no trajeto encontro prazeres e é de prazeres que sigo.

Minha bagagem, a saudade meu pensamento é daquela que me dá alento.
Pois agora a estrada se faz em devaneio e não encontra um firmamento.
Na bela estrada onde o Sol se põe é onde de rima a estrada se compõe.
Por mais que bela adorada esteja ausente, sabe ela o que meu coração propõe.

O que me faz feliz, é saber que entre idas e vindas, chegadas ou partidas
No trajeto carrego a todos queridos, pois enquanto trafego esqueço feridas
Assim me faço feliz, pois a vida nasce na chegada, finda na partida
Mas na verdade, se vive mesmo é pela trajetória de uma vida.

por: Hamilton H. Kubo




quarta-feira, 6 de outubro de 2010

"Razão ou Emoção"



Hoje digo lhes em verdade.
Estou perdido e não sei qual caminho me leva à liberdade.
A razão me diz para seguir por um caminho certo.
A emoção me pede para permanecer neste vale ainda deserto.

Perco-me em devaneios, anseios e crendices
Encontro-me em razões, experiências e cicatrizes
Jogo-me perante a irracionalidade
Enquanto que a razão pede-me responsabilidade

Ser responsável por mim mesmo
Não deixar-me levar pelo sentimento a esmo
Mas é complicado decidir para onde ir
Se sigo o coração ou deixo o que sou sucumbir

Houve muitas passagens que desejei ser duro
Ser concretizado pela descrença no amor vindouro
Foi quando a emoção me acalentou
Despertou e me mostrou como sou

Intenso em sentir os clamores do amor
De entrega desmedida sem ter algum temor
Não sei disfarçar ou mesmo omitir
Quando me entrego apenas penso em me permitir

Mas esta entrega, vezes desmedida
Deixa cicatrizes que aparecem ante a despedida
E os cortes mesmo cicatrizados doem quando sentem-se arriscados
Mas a teimosia fala mais alto e ignora a dor mesmo tendo sido avisado

Então o que fazer?
Entrego-me sem pensar ao prazer
Ou me fecho em clausura desejando do amor seu perecer


Nenhuma resposta
Então, senhor destino... ...Aceito vossa aposta
Fico com que sou hoje, e não com o que um dia possa.



terça-feira, 5 de outubro de 2010

"Das Consequências de se Amar"



Você pode se embriagar com as conversas.
Deixar-se levar e as coisas importantes ficam dispersas.
Poderá dormir pouco, mas sem se importar se no dia seguinte lhe dói o corpo.
Vai enxergar cores em tudo, exagerar nas promessas e esperar sem ter pressa.
Vai querer falar todo momento, mesmo de assuntos que não lhe cabem.
Mas sabe muito bem que é uma forma de prender-se a quem se ama, mesmo tratando de assuntos que não se sabe.
Vai esperar por horas uma ligação ou mensagem.
Será acometido de preocupações, caso o contato tarde.
Mas vai sentir-se nas nuvens quando puder escutar a quem tanto esperava,
E notará que toda angústia passa depressa, pois a voz os sentidos lhe desperta.
Vai notar que passar um dia sem se falar, se torna eternidade em seu pensar.
A cada noite fará uma oração pedindo para com o seu amor sonhar.
São desventuras bem aventuradas nas trilhas de poder se entregar.
São conseqüências bem vindas, dada a satisfação de poder se doar.
Vai notar, que o tempo se torna cada vez mais curto quando esta com quem se ama.
Já as horas que passam distantes incrivelmente parecem se multiplicar.
Assim seguirá a vida, desejando que estes dias não se findem jamais.
Pois depois de experimentar, feito criança ao doce, não irá desejar mais largar.
Pode ser que toda a euforia perdure, ou pode não passar de breve temporada,
Nada importa no momento, apenas desejar sempre o sentimento em sua morada.
E aprende o significado do presente, de viver cada momento em toda sua intensidade.
O presente dado por Deus que só pelo nome já nos dá seu significado.
De viver, se entregar sem pensar no tempo, de amar tudo naquele dado momento.

Então, concluí-se que o melhor é estar amando de verdade,
Pois tais sintomas não brotam assim sem ter veracidade.
Então exaltemos o sentimento sincero,
Não façamos dele apenas sentido disperso.

Verá que tudo irá lhe dar prazer, lhe acalentar
São estas as conseqüências de se amar.



sábado, 2 de outubro de 2010

"Dói deixar-se Calar"



Às vezes sinto bem aqui no fundo.
Um sentimento profundo.
Remoendo-me por dentro.
Desejando o firmamento.

O sentimento é obscuro.
Como quem me corta a fundo.
Um sentimento desagradável.
Que quer me punir por querer ser amável.

Amável, será tão errado?
Do sentimento trazido no peito, devo manter calado?
Houve dias que a resposta seria não.
Mas nos dias de hoje mais parece decepção.

O sentimento parece dever permanecer calado
Silenciado no tempo e espaço ate ser achado.
Mas acho, ou melhor, acredito ser errado.
Que sentido tudo teria se o sentido fosse silenciado?

Já pensei em desistir, não sentir com intensidade.
Mas se o fizer estaria desistindo de ser o que acredito em verdade.
Mesmo que sofra em intenso a decepção.
Não posso simplesmente trair ao que pede o coração.

Posso até morrer de amores
Mas não verão minha carne propagar desamores.
Não entregarei o pouco que tenho de sanidade.
Para acreditar que de desamor é que se vive em verdade.


*musica escolhida graças ao post de Marli em Blog da Marli, obrigado Marli"

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

"Desejos Oriundos..."



Tenho em mim desejo oriundo
Das tristezas que se tem no mundo
Das imperfeições das leis onde o fraco é quem fica mudo
Onde a lei que nascera para ser justa fora alterada e agora é velada em luto

Tenho em mim desejo oriundo
Das palavras de um qualquer vagabundo
Que passa transeunte vivendo como moribundo
Sem ter do que comer se alimenta da sobras do mundo

Tenho em mim desejo oriundo
Do trânsito macabro que vitima um a cada segundo
Das mãos do homem que mata e que se torna imundo
Sem poder limpar as mãos de sangue tem o mal fecundo

Tenho em mim desejo oriundo
Das politicagens que assistimos mudos
Da palhaçada transformada em novela sem rumo
Onde para ser presidente basta saber do nome e nada sobre tudo

Tenho em mim desejo oriundo
Dos olhos de criança que ainda desconhecem o mundo
Que ainda sonham sonhos belos e profundos
Nada sabem do homem que o cria mas também destrói o mundo.

Esse desejo oriundo na verdade nasce do próprio Mundo.



Confiram também a postagem Manuscrita em:
www.profundoamar.blogspot.com






segunda-feira, 27 de setembro de 2010

"Poesia sem Rima"
"Ainda assim Poesia"

Erroneamente muitos vêem a poesia somente em rima
Ledo engano pensar que na rima é que se encontra poesia.



Um erro pensar que a poesia se compõe em rima
Que tão somente escrito em verso é que se faz a obra prima.
A poesia não possui regra, tampouco corpo.
Ela é feita de sentimentos e pouco importa o esboço.

Bela poesia é escrita com vida.
Fragmentos que trazem sentidos de uma lida.
Lágrimas de um passado.
De seus amantes legitimo legado.

A poesia não nasce sem sentimento.
E nem sempre é em rima que se tem discernimento.
Pode conter um texto corrido, desde que sentido.
Pode conter palavras dispersas, mas de sentimento vivido.

A poesia é trazer a palavra aflorada.
É falar do sentimento e sempre sua morada.
Poesia bem quista é de singeleza apaixonada
Ou vezes de magoas que fazem em palavras partida inesperada.

Assim se faz poesia, não importando em quantas palavras.
Pois nas palavras se cabe um todo e nelas se têm moradas.
A poesia fala da vida, mesmo sendo através de metáforas.
Ela é compreendida como se fosse canção em doce toada.

A beleza de se poetizar esta em compreender
Que na vida precisamos mesmo é saber viver
O belo da vida não se prende nas rimas
Esta em dizer como e como vivemos nossas vidas.

Isso sim é poesia.
Falar da vida com maestria
Falar do amor com nostalgia

E da saudade deixada...
... Essa a gente aprende e fala em outra toada.



sexta-feira, 24 de setembro de 2010

"O Amor feito Roda Gigante"


Estava navegando entre pastas do computador, e encontrei alguns escritos.
Os quais não tenho certeza se foram postados, contudo conto com a ajuda de todos, para me dizer se já estivera aqui tal escrito.
Pela data do documento fora escrito em meados de Julho.
Beijos e Abraços e agradeço por não terem abandonado este espaço.



Sou assim, uma mescla de sentidos incessantes
Uma imensa roda gigante que não cessa e somente segue adiante.
Sou assim sofrimento e felicidade
Sofro mais por crer em meu semelhante

Distancio-me com pesar, mesmo querendo ficar
Por vezes os pensamentos não encontram seu lugar
Assim nada mais resta se não em minha solidão divagar

Quero acreditar que amar é mera fantasia
Que o destino inexista e que a coincidência apenas, persista
Que a paixão arrebata, mas logo se apaga
Que a parceira um dia nos deixa e nem tudo se acaba

Que caminhar no vale é mais seguro
Mesmo não tendo a mão que procuro
Que sonhar é pra todo mundo
E não apenas para quem ama em profundo

Pois amar é fantasia
A paixão semente vazia
E que a vida é que tem mais valia

Sei que nada sei
Pois um dia pensei

Que o amor pudesse ser muito mais que mera fantasia
O castigo por ter acreditado que com amor a vida não era vazia.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

"Caminho inusitado"



Já não era mais criança, tampouco adolescente.
Perguntava-se sobre a vida, e o porquê das vezes tão descrente.
Tornara-se adulto solitário, “sozinho” o apelido por si próprio intitulado.
Gostava de poesia e do amor que um dia o teve roubado.

Mentalmente e vezes em demasia criava poesia e versos
Mas ao raiar do dia tais pensamentos já jaziam e eram dispersos
Nos livros custava a se encontrar
Parecia não apetecer sobre outras histórias devanear

Queria escrever a próprio punho aos amores que lhe eram de cunho
Quisera um final diferente e não este a que mais se iguala a um rascunho
Poderia velejar por águas desconhecidas sem temer o desconhecido
Bastava-lhe um amor verdadeiro diferente do amor que o fizera esquecido

Um convite à vida, ou seria a solidão que todos temem?
Alguns dizem que só seremos capazes, outros desmentem
O fato não esta em como nascemos,
Esta sim em “como” pela vida caminharemos

Esta é uma história sem fim
É e será contada por você e por mim
Esta é uma história vivenciada em mentes
Dos corações que acreditaram e agora são apenas mais alguns descrentes


sábado, 11 de setembro de 2010

"Homenagem à minha Tia"



Os dias irão transcorrer tal como devem ser

A saudade alojada ao natural irá transparecer

Lembranças aos milhares virão lágrimas trazer

Sorrisos despercebidos irão surgir e a vida apetecer



Assim, tia, mãe, avó e amiga iremos nos lembrar

E dos seus dias em nossas vidas iremos venerar

Das gargalhadas desmedidas e por vezes lágrimas abafadas

Do entusiasmo pela vida e em vida também suas batalhas



Da mesa sempre farta que dividia com todos a lhe rodear

Da alegria em seu olhar vendo a todos se esbaldar

Assim Tia querida lhe perpetuo em meu divagar

As lágrimas são de saudade e alegria por ao lado teu vivenciar



Deixará saudades a muitos corações

Deixará vazio em muitas ocasiões

Deixará alento a todos que tiveram a ti por perto

Deixará sempre boa lembrança a quem na vida for desperto



Leve consigo a paz em seu semblante, fez por todos mesmo a quem distante

Leve consigo o amor de todos, pois para todos foi amor constante

Que um dia todos nos esbaldemos em mesa farta

Que a saudade deixe sua morada

Quando todos novamente juntos tenham uma só morada.




Beijos e abraços saudosos, de seu sobrinho também filho e sempre um amigo.



quinta-feira, 2 de setembro de 2010

"Com Amor"




Caminhamos pela vida em busca de conhecimento
Percorremos caminhos desconhecidos vezes sem discernimento
Encontramos amigos irmãos, que passam a caminhar a nosso lado
Sem precisar de um convite tampouco ser convocado

Nas intempéries desta vida vezes nos sentimos sozinhos
Desamparados e sem algum abrigo, demasiado solitários
Nestes momentos nossa companhia é o silêncio
Que nos aconselha sem palavras utilizando-se do ócio

O silêncio permite ocupar a mente de lembranças
Transcorridas em vida por vezes regada a esperanças
Traz a saudade de volta, e a espera de um breve reencontro
De dias passados guardados em memória, lembradas em conto

Mais belo se torna o caminho quando encontramos a quem amar
Acima de amar-se alguém é ter este amor retribuído ao se doar
O amor é assim doado sem se medir ou esperar
Consiste também no receber sem se cobrar

O amor esta em tudo e a falta dele nos deixa sem nada
Esta em casa no amor fraterno e deve seguir esta toada
Esta entre a irmandade escolhida os amigos bem vindos
Esta nas estimações da vida os animais bem cuidados

Enfim, amar esta para tudo e para todos em sua jornada
Não importa quão árdua seja a caminhada
Com amor propagamos vida e nela vivacidade
O amor nasce cedo e se alastra desde tenra idade

Pobre são os demasiados adultos
Que se esquecem de tais benditos frutos
Deixam o amor se findar
E acham que na mentira podem triunfar

Não nos tornemos adultos dementes
Deixemos viva a chama da vida em sua torrente
Este ciclo deveras abençoado de amar e ser amado
De se doar amor e não fazer dele um pecado


LinkWithin

Web Analytics