"Selos Recebidos"

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

"Cansado"


O intocável, destemido e polivalente se mostra enfim cansado
Aquele mesmo aventureiro, aventurado o que fala estando calado
Esta exausto, requer cuidado
Esta mais triste que de costume requer atenção e mais tato

Somos demasiados jovens, demasiados apaixonados
Em demasia angustiados e vezes em demasia dilacerados
Não nos atentamos a nós mesmos
E nos entregamos vezes a esmo

E com o passar dos anos não reparamos
Não nos damos conta de como estamos
Até que o sempre calado
Se faz enfim devidamente declarado


"Estou cansado!"


Seu ritmo não mais é o mesmo de outrora
Sua toada agora não é mais tão clara
Esta descompassado e pensa agora como a vida demora

Desta vida vivida a rompantes
Paixões alucinantes
De se causar arritmia
Fazendo viver em nostalgia


"Estou cansado!"


E tudo o que peço é um pouco mais de cuidado
Não desejo cessar tampouco permanecer calado
Quero curtir mais da vida
E continuar mais um bocado nesta lida.

Sou eu, e estou cansado
Sou eu, este seu coração
Que viveu de pura emoção
Mas agora necessita apenas de cuidado

"Cuidado"




Se ousarem, ouçam...

Perdoem-me pela ausência, os comentários que não mais tenho feito.
Alguns percalços da vida.
O coração cansado, pertence a meu Pai.
E ele necessita e pede cuidados.
Obrigado a todos por estarem e permanecerem aqui.

Beijos & Abraços.
Hamilton H. Kubo

H²K

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

"Um Sonho a ser Repaginado"

A quem interessar possa.
Peço que me desculpem a ausência, mas pretendo logo retomar as atividades.
Talvez uma repaginada, uma mudança em mim seja precisada.

Beijos & Abraços.


Um desejo constante
Pensamento inquietante
 Ter-lhe perto assim
Sem nunca ficar longe de mim

Poder tocar lhe a face
Acarinhar-te sem disfarce
Segurar em tua mão
Entregando-te este coração

Desejo de lhe provocar risos
Mesmo os mais contidos
Contemplar seu sorrir
Sem deixar a alegria partir

Caminhar sempre a teu lado
Ter então o amor adornado
Cuidar com muito carinho
Acalentar-te como fosse em ninho

Pergunto-me se sonho
Por não querer o que lhe proponho
Se este for meu legado
Que este meu sonho seja então repaginado



"Eu Sonhei Um Sonho"
(I Dreamed A Dream)Susan Boyle

Eu sonhei um sonho num tempo que já se foi
Quando esperanças eram grandes e valia a pena viver
Eu sonhei que o amor nunca morreria
Eu sonhei que Deus seria misericordioso

Então eu era jovem e destemido
Quando sonhos surgiram e foram usados e desperdiçados
Não havia nenhum resgate a ser pago
Nenhuma canção não cantada, nenhum vinho intocado

Mas os tigres vêm à noite
Com suas vozes suaves como trovão
Como eles despedaçam sua esperança
Transformando seus sonhos em vergonha

E ainda sim sonhei que ela veio até mim
E que viveríamos os anos juntos
Mas há sonhos que não podem ser
E há tempestades que não podemos prever

Eu tive um sonho que minha vida seria
Tão diferente deste inferno que estou vivendo
Tão diferente daquilo que parecia
Agora a vida matou o sonho que sonhei




domingo, 17 de outubro de 2010

"O Império dos Sentidos"


"Blogagem Coletiva"
 Lolipop "Banzai"   Confiram...


Sou de fato demasiado sentidos
Mas não há no mundo quem possa dizer não se entregar ao império regido por eles, sim o império dos sentidos.
A volúpia em demasia proclamada em dois corpos que se entregam em extrema nostalgia.
O sabor exalado dos amantes impiedosos que tomam por inteiro as sensações da paixão que os envolve.
De olhos semicerrados de movimento acentuado horas em rompantes de sedução dominante.
Aos amantes que saboreiam e bebem da volúpia de seus corpos.
Sentem ofegantes entregues à magia do amor inquietante que lhes dominam os sentidos.
Tomam noite adentro entregues de forma literal ao império que lhes domina.
Guiados tão somente pelo desejo, enlaçados pelo envolvimento, se entregam em perfeita harmonia no entendimento proporcionado através dos corpos.
Num momento sublime de entrega e desejo, arrebatados pelos sentidos, do suor causado, dos toques demasiados, dos beijos molhados.
Assim entregues ao império dos sentidos.
São extirpados do mundo real, das falas depreciadas e muitas vezes desnecessárias.
O momento é de entrega, de sabores, onde corpos se saboreiam e lábios se entorpecem, onde não há pensamentos apenas entrega em uma única constante, o de proporcionar e receber prazer por todos próximos instantes.
O prazer não descrito, sem consoante nem verbo sem necessário ter-se alguma toante.
São sentidos, aos sussurros e suspiros, gritos e gemidos.
O som da volúpia de dois corpos, a sinfonia entoada por amantes, o toque dos clarins da vida, a sinfonia mais ardente e querida.
As mãos a percorrerem inquietantes cada espaço escondido, cada centímetro desejado, os beijos tomados descompassados redescobrindo o corpo do amante.
Das mordidas, espaçadas, espalhadas revelando o puro desejo desta toada, o amor consumado, o sexo elevado, o prazer em sua máxima constante.
A explosão dos sentidos revelados, demasiados onde não se faltam galgares, a disritmia, o ar que falta aos poucos e o tremor causado ao corpo.
Revela o êxtase envolvendo todo o espaço, o suor nos lençóis estampado, o leito do amor agora consumado.
O momento em que dois corpos se tornam um único sentido retumbante.
Assim, digo-lhes em verdade, que o momento é sublime e dispensa definições.
Apenas a exaltação vivida em similaridade por amantes.
Império dos sentidos, vivenciado e aclamado e comprovado em cansados semblantes.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"Morte em Vida"


Peço desculpas a todos, pois esta semana não pude comentar nos blogs devido a alguns problemas.
Mas logo estarei de volta.

Beijos e Abraços.




Não vim para agradar, tampouco desdenhar.
Apenas exaltei-me e de amor quero lhe falar.
Quisera eu o tempo passado onde o amor era exaltado.
Hoje me deparo com o desdenho e do amor nada é falado.

Exaltamos quando temos rancor, brigamos com fervor.
A inveja que vez é branca ainda é inveja e seu torpor.
A raiva que vem invade, vezes causa insanidade.
Temos corrido dia após dia e sem alguma vivacidade.

Estou cansado das más línguas que fere a quem não esta.
Exausto da hipocrisia que se encontra em qualquer lugar.
Será que não se cansam, de ver o mundo assim sem amor?
Ou será mesmo que com o tempo tudo se tornará terror?

Há tanto amor para se ver, desejar, cultivar
No entanto é o ódio que vemos se plantar
O amor antes desejado, hoje parece conto.
Contado por poetas, em livros que se perdem aos cantos.

A essência da vida esta em propor o amor
Mesmo na dor é quem ainda tem maior valor
Permitir o amor extinguir em uma lida
Seria o mesmo que permitir a morte em vida



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