Na selva de pedra onde alguns caçam
Sou inútil por não possuir armas que o façam
Sou feito olheiro em meio às brumas
Mero telespectador ali meio às escuras
Observador de olhares ocultos
Tento laçar os pensamentos desnudos
E novamente inutilmente
Pois na vida não aprendi a ler mentes
Observador que sou
Cabe a mim o que de tudo restou
A lembrança de um olhar passageiro
Que faço regresso e o relembro ligeiro
Das armas que tenho
São elas, as palavras que curam meu anseio
Um lápis e um papel
As armas que eternizam um sentimento fiel
H²K
Na vida... não é preciso ler mentes, caro Hamilton!
ResponderExcluirBasta apenas amar intensamente...
Há mto não lhe fazia uma visita... mas hoje me bateu uma vontade de saber... se já tinha retomado as rédeas dos teus "dons".
ResponderExcluirGrande abraçoooo...
Só quem é dotado de grande sensibilidade observa com o coração. As armas que escolheu são belas e capazes de eternizar momentos. Um lindo poema, como sempre. Aliás, encantados também são os versos que me deixou. Obrigada, poeta.
ResponderExcluirMuito lindo esse poema.
ResponderExcluirNW <3
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