Prefiro ainda ser a pequenina pedra
Que a grande rocha que apenas observa
Serei levado pela corrente, e enfrentarei corredeiras
Serei exposto à margem mas não me contento em viver das beiras
Me deixarei ser levado conforme a correnteza
Deixarei que a vida tire toda esta minha aspereza
Vezes ficarei preso em fendas
Mas logo serei liberto e as águas me levarão às sendas
A vida é demasiada curta para tentar entender as falhas
O tempo demasiado curto para se dedicar-se em mortalhas
Portanto, prefiro ser pequenina pedra
Que corre junto à correnteza, mas que a vida jamais deserda
Que esta correnteza o qual chamo de vida
Não se seque tampouco a mim permita
Estancar feito pedra grande
Que apenas observa, mas ao horizonte nunca expande
Permito-me viver e buscar o que hoje meu braços não abraçam
E quando estes braços meus abraçarem a quem tanto desejam
De mãos dadas abraçaremos tudo mais que nossas almas anseiam
Olá
ResponderExcluirGosto de passear em suas frases, seus versos, seua poesias...
Gostei bastante, adorei o título. É um texto poético e reflexivo.Maravilhoso!
Beijo na alma.
Estou aguardando sua visita ao meu espaço poético.
Saudações Poéticas!