"Selos Recebidos"

quinta-feira, 18 de julho de 2013

" Das armas que possuo"


Na selva de pedra onde alguns caçam
Sou inútil por não possuir armas que o façam
Sou feito olheiro em meio às brumas
Mero telespectador ali meio às escuras

Observador de olhares ocultos
Tento laçar os pensamentos desnudos
E novamente inutilmente
Pois na vida não aprendi a ler mentes

Observador que sou
Cabe a mim o que de tudo restou
A lembrança de um olhar passageiro
Que faço regresso e o relembro ligeiro

Das armas que tenho
São elas, as palavras que curam meu anseio
Um lápis e um papel
As armas que eternizam um sentimento fiel

H²K


5 comentários:

  1. Na vida... não é preciso ler mentes, caro Hamilton!
    Basta apenas amar intensamente...

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  2. Há mto não lhe fazia uma visita... mas hoje me bateu uma vontade de saber... se já tinha retomado as rédeas dos teus "dons".
    Grande abraçoooo...

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  3. Só quem é dotado de grande sensibilidade observa com o coração. As armas que escolheu são belas e capazes de eternizar momentos. Um lindo poema, como sempre. Aliás, encantados também são os versos que me deixou. Obrigada, poeta.

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