"Selos Recebidos"

quarta-feira, 18 de abril de 2012

"Dos Amores"






Já tive de esquecer amores
Já tive de deixar muitas dores
Já errei em demasia
Já me arrependi de erros em maestria

Amores,
Tantos amores inesquecíveis
E contra vontade impossíveis
Amores que deixei passar
Amores que me permiti deixar

A vida nos ensina
E por vezes mais parece ser sina
Amamos por demais
E sofremos ainda mais

Na verdade nada mais são que passagens
Passagens que na memória se tornam imagens
Um filme em preto e branco
Um ou mais amores que tivemos estanco

Amores vividos
Amores partidos
Amores que virão
Amores que não sabemos se quer quem são

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

"Abandono"



Já não sei dedilhar sentimentos
Já não sei dos tenros momentos
Talvez, seja meramente prática
Ou talvez das sombras nova mágica

Em verdade sentimos em demasia
Por vezes, navegamos em maresia
Guiados pelo instinto não visto
Buscamos por um amor benquisto

Contudo, na prática de não praticar
Esquecemo-nos da singeleza de amar
Viciados na proteção constante
Abstemo-nos do amor em sua toante

Assim vazio tal qual seria uma canção
A orquestra que toca sem coração
Um violino afinadíssimo sem violinista
Um corpo sedento, sem alma benquista

Assim o navegante absteve-se
Deixou seu barco seguir só em frente
Observou sua triste e necessária partida
Navegante que não navega perdeu-se do Mar, sua única amiga

Sonhador prepotente
Achava que seu seria o poente
Agora desperto em desespero
Nota que nunca teve amor sincero para seu alento

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terça-feira, 29 de novembro de 2011

"Escrevendo Sentimento"



Quem em vida não busca
Aquela paixão que tudo ofusca
O sentimento envolvente
A razão minimamente eloqüente

Quem um dia já não se perdeu das horas
Desejando o instante que sempre demora
Na noite solitária pensando aflito
Pondo devaneio e realidade em conflito

Um sentimento saudoso que tive
O amor profundo de que me abstive
Das conversas maduras e calmas
Das risadas estridentes que curam a alma

Quanta saudade cabe em um coração
Se não a mesma imensidão duma emoção
Canto saudoso a uma certa menina
Que ainda hoje a mim muito fascina

...





domingo, 27 de novembro de 2011

"DIVAGAÇÕES DISTANTES DE DOIS AMANTES"


É POR CERTO COM IMENSO PRAZER QUE FAÇO ESTA POSTAGEM.
Uma parceria encantadora juntamente à Marilene do Blog:
Que sempre nos presenteia com lindas palavras, repleta de sentidos que certamente nos emociona a alma.
Não digo apenas para visitarem seu espaço, mas que também lá façam morada.
Pois de certo suas palavras lhe apetecerão a alma.
Muito obrigado Marilene, beijos enormes de admiração.



(Ela)

  Sou mais uma passageira ...
 Não me culpe, não me fira,
 Não me olhe com maldade,
Se sentiu o meu perfume
Busque outros e me esqueça
Não se prenda nessa teia
Da saudade

(Ele)

Então eu, mero navegante
Naufrágio é meu semblante
Atordoado pelo teu canto
 Desvanecido pelo teu encanto
Sem mais um norte
       A saudade fere feito a própria morte

(Ela)

Se cheguei fora da hora
Talvez não quisesse vir
E por isso fui embora
Sem deixá-lo me seguir

(Ele)

A hora sempre fora exata
   Caminhos cruzados em certa etapa
Com partida inesperada
Se fez distante em nossa jornada

 (Ela)

Sou mais uma passageira
Como outras que virão
Abri mão do seu carinho
Deixei de olhar nos seus olhos
 Que estavam repletos de amor
Porque não senti o calor
Que desejava

(Ele)

Eu mero navegante
Perdido num belo instante
Desfazendo-se do presente
  Tentando compreender por que fora ausente
 No momento que mais quis ser presente

(Ela)

Sou mais uma passageira
Mal cheguei e já parti
Muitas vozes me chamaram
E de você, me perdi

(Ele)

Enquanto este estranho navegante
Busca tua passageira, tua amante
Aquela de incessantes chamados
   Que deixara ao navegante um único legado
   A maresia do saber que um dia fora amado
   E agora esquecido, desvanece já sepultado

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