"Selos Recebidos"

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

"Doce Noite"


Noite singela de tenro luar
De temperatura amena e de estrelas a bailar
Não tocou minha mão em simples gesto de tocar
Tocou também esta alma que vive um amor a sonhar

De dedos entrelaçados me lança olhar demasiado
Demasiado belo, acarinhado a muito esperado
Toma-me por inteiro em mero segundo dado
Tens-me ao todo pelo seu olhar fora eu roubado

Com olhar perdido ainda cálido vislumbro seus lábios
Que se movimentam em sedução pedindo a serem beijados
Não me atenho e logo nossos lábios se tocam desejados
Beijos demorados incendiados ha tanto tempo saudados

Agora me tens de alma e corpo
De presença e também a todo esforço
Não quero partir tampouco quero fazer alvoroço
Peço que fique que me tenha a cada esboço

Agora ao meu lado esta a caminhar
Somos um perante Deus na vontade de amar
Sorrimos cantamos e vivemos na vida a bailar
Somos dois insanos na intensidade de se doar

Agora quero a vida, o amor mais raro
Quero-te ao meu lado presente mais caro

E ao contemplar da vida magnífica
Vejo-me agora desperto de um sonho que fica


quinta-feira, 6 de maio de 2010

"O Igarapé"

Como de costume, comentários respondidos.
Antecedendo a nova postagem.
Obrigado a todos (as) que aqui se fazem presentes.


À margem do Igarapé fixo um pensar.
Observo o correr das águas e xexéu a me observar.
Adiante os adornos fazem-me esquecer da dor chegar.
Ao som dos ventos e das águas a tintilar.

Lembro-me então do fixo pensar.
Que trazia consigo a lembrança do amar.
Contradição entre ver o belo fluir.
E o amor que resolveu partir.

Aproveito o sossego deste Igarapé.
Sento-me e coloco em pensamento minha fé.
Tanto amor poderia ceder.
Não fosse o medo de outrem o receber.

O gaturamo canta a fim de me despertar.
Para o alto desvio o olhar
E concluo que mesmo ele, o Igarapé
Tão belo como é
Mal será notado.
Caso não se enxergue o próprio pé.

Quem dirá do amor que poderíamos dar.
Que não se pode ver tampouco se tocar
Ao Igarapé dedico meu pensar.

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