Sou feito tantos e igualmente nalgum
Sou de facetas incompreensíveis
Mas quando maltratas, resta se quer algum
As palavras que entoo são sensíveis
E através delas, vejo não ser feito apenas um
Sou sentidos, e estes serão implausíveis
Portanto, não se aproxime
Deixe que a distância lhe proteja
Nem sempre branda é a palavra que se exprime
Sou assim feito muitos, e que assim o seja
Me resguardarei em robusta armadura,
Para que enfim, a mim e somente a mim proteja
Ao fim, apenas me abandone
Não se nota, tampouco se lembra de quem não é presente
E que se restar alguma lembrança, permita que eu mesmo a profane...
H²K
H²K
Olá Hamilton
ResponderExcluirAs vezes nos protegemos com armaduras para não sofrermos, mas acabamos não vivendo também.
Abração
"Ela me serve também, me protege e me conforta
ResponderExcluirdo mal que nos aflinge, maltrata e mata".
Belíssimas palavras, jeito suave de terminar noite.
Muita saudade.
Beijos da vampira Laysha.
Dos conjuntos de defesas metálicas, essa é a que mais gosto: "a couraça da sina material!"
ResponderExcluirDe certo, tens a aptidão efetuosa das palavras, tua faculdade é provida de significação e disposição moral, tanto de exploração, quanto levantamento...
A armadura não impede que os sentimentos sufoquem. Protege, tão somente, o exterior, impedindo que vejam o sofrimento da alma. Nos versos, a presença de seu talento e sensibilidade. Bjs.
ResponderExcluirPassei um tempo sem ver blogs, mas vc sempre brilha com suas palavras. parabensss
ResponderExcluirArmaduras são importantes, Hamilton.
ResponderExcluirOs relacionamentos que o digam!!!
Todos temos nossos personagens e é um pouco de cada um deles que reveste as nossas proteções, nossos atos e as trajetórias que vamos seguindo.
Bom ver você de volta assim, tamos aí!
Beijão,
Lívia
Você deixou versos encantados no meu espaço e lhe sou grata pela generosidade. Bjs.
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