"Selos Recebidos"

segunda-feira, 28 de março de 2011

"O último Post"



Há como conheço esta dor chamada saudade
Tenho dela cicatrizes e posso falar com propriedade
Em sua maioria causa extrema dor
Em outras apenas nos relembra o amor

Mas esta que invade meu ser em constante
Não é a saudade de algo apenas distante
Ela vem dilacerando, consumindo
E meu ser sucumbindo quase sumindo

É a saudade daquilo que não se teve
Saúda um amor que se reteve
Dadas as circunstâncias
Não a falta de substâncias

Consumido pelo próprio sentido
A saudade do amor não consumido
A falta do abraço que não se tem
O amor que se tem sem se ter a quem

O racionalismo sendo vitorioso
Dizendo: Avisei-lhe para ser mais virtuoso
Não ter no amor suas rédeas
Mas racionalizá-lo para não sofrer com perdas

Enfim, talvez esteja com a razão
Que não se deve à emoção dar se vazão
Quando assim o faz, se entrega com exatidão
Mas se assim o faz tem da saudade sofreguidão

Talvez seja este em exato
Momento em que a dor serve-se em gélido prato
Momento de optar
Do amor simplesmente ocultar

Da razão ser mandatória
Aprender que pela emoção não se tem vitória
Vou me despedindo aos poucos do que sou
Deixar nascer uma semente que se plantou

Deixar a selva de pedra se formar
Aprender que apenas se machuca se amar
Deixar a face se tornar avarenta
Para o coração não mais sucumbir em tormenta

Despedir-se do que se foi até então
Para nascer um, a quem não dominado em emoção
Deixar brotar a flor cinzenta
Num coração que se cansou de tanta tormenta


Agradeço imensamente todos que acompanharam "Profundo Pensar", que esta última folha pouse de maneira tenra e sublime.
Muito obrigado aos amigos (as) que surgiram em minha vida, ao qual sei que poderemos manter todo o contato necessário atráves de e-mail's.
Mas sinto em meu íntimo que devo deixar estes espaços, talvez uma evolução que já seja demasiada tardia.

Beijos e Abraços a todos.




sábado, 26 de março de 2011

"Um Brinde à Amizade"
"Nosso brinde à Margarida""



Não existe no Mundo grandiosidade maior que a beleza da amizade.
Apenas esta capaz de transpor distâncias quando a tem em verdade.
Busca na terra do Sol nascente afinidades.
Da terra mineira se tem saudades.
Dentre tantas terras distantes surgem verdadeiras amizades.
Quem explica se em verdade explicação alguma lhes cabe.
Se encontram no divagar de suas idéias.
Dividem pensamentos, criam prosopopéias
Do mais distante ao mais próximo se faz um Mundo.
Tudo fica perto o calor é assim profundo.
Brindemos à amizade que aqui se criou.
Brindemos e saudamos à amizade que em nossos corações se instalou.

Com este brinde doce Margarida, das flores a mais querida.
Dedicamos nossa postagem a mais esta primavera de vida
Brindamos a este seu dia
Brindamos com eterna magia
Esta criada pela amizade que nos guia
Onde sinto-me sendo seus passos
Pois pela amizade guiou-me em compassos
Levando em minhas mãos
Palavras que vieram de seu grandioso coração.

A ti mais que querida amiga, felicitações minhas.
Beijos e em eterno Ternuras que transpõe qualquer bruma.



quinta-feira, 24 de março de 2011

"Acróstico de Poeta"




   Palavras expressadas através de um sentir

      Olhos que apenas seguem palavras que surgem sem pedir

          Esta é a essência de se poetizar

               Talvez o termo poeta deixe se elitizar

                   Ainda assim, serão eternos poetas aqueles que ousam e sabem sentir





terça-feira, 22 de março de 2011

"Vida Campestre"



Olá! Boa noite, boa tarde ou se for o caso bom dia.

Pediram-me para acessar este espaço e escrever um pouco. Ai pensei... Escrever? Mas escrever sobre o que?
Bom, já que não encontrei nada que possa ser interessante, vou falar de mim. Afinal quer coisa mais interessante que a nossa própria vida? (risos) Acho que tem não!!
Me chamo Humberto, o sobre nome não precisa dizer não né?  Bom eu acho que não, então não vou dizer!! Se você ai que ta lendo acha que devo, então acho melhor reclamar com o dono deste espaço aqui... como se chama mesmo? Blogui, acho que é isso ai!
Olha tenho, nada demais pra escrever não. Apenas coisas corriqueiras que devem acontecer na sua vida mas você nem percebe que aconteceu!
Moro no campo, ou para vocês interior... É isso mesmo, moro no interior e tenho orgulho de dizer onde moro... Humpf!!
Vivo numa casinha de três cômodo mais o banheiro, num conto o banheiro como cômodo por que ele fica do lado de fora!!
Se fosse do lado de dentro era pra ser de quatro cômodo, mas num é!! É do lado di fora!
Eu num queria não, mas não teve jeito! Ou eu ficava sem cozinha... hehehe!
Achei melhor eu passar frio, que come comida gelada.
E vo fala hein, quando tá frio é brabeza ter que tomar banho.
Eu num moro sozinho não, mora eu mais uma companheira... o nome dela é Ladi.
Isso mesmo nome chique... ta pensando que aqui na roça não tem nome chique é?
Eu i minha companheira costumamos dormir juntos no quarto, um dos cômodo que falei lá em cima.
Quando tá muito frio é bom dormir assim, vocês não acha?
Dormimo junto pra esquentá... e esquenta memo viu!
Oh! Num vai pensa coisa de mim não viu! Esquenta por que a Ladi é peluda... Dizem que tem um nome pra ela, mas eu chamo de Ladi, vocês ai da cidade dizem que tem nome de Gordem alguma coisa... Disseram pra mim que significa orô do inglês, mas é complicado dimais.
Prefiro Ladi, já ta de bom tamanho!
Ah e liga não pras palavra, ainda to me acostumando com elas. Por que o que nois fala num escreve igual pelo menos foi o que me falaro.
Bom, de dia cuido da hortinha aqui no fundo de casa, eu pranto coio e vendo depois. Algumas coisa eu memo como, mas pra Ladi tem que i até a venda da Dona Zefa compra cumida.
Gosto memo é da tarde.
Tardizinha, eu e a Ladi fica lá dibaxo da arvore que ta ai na foto.
Lá eu converso com ela, e ela me escuta que é uma beleza. Mas nunca diz nada não!
Também cachorro num fala. Hehehe Tava pensando que eu num sabia disso né?
Só isperto sim viu!
Mas então, lá debaxo da arvore gosto de relaxa, fica observano o Sol baxa, e sumi.
De veiz em quando tem borboleta pra admira, de otras os passarinho a canta.
Tem também um ribeirão que da um baita trabaião de passa, mas é gostoso dimais pra si nada.
E quando a noite cai, vai eu e Ladi para de prosiá.
Entramo no casebre que é pra mó da gente discansa.

Di tudo só sei dize que Deus é bão dimais em dá tudo isso pra mó di nois apreciá.


Bom... Talvez eu vorte qui di novo.
Mas hoje só passei mermo é pra mó di cumprimentá oceis.
Ó, prazer em escrever proceis ...

Humberto.



LinkWithin

Web Analytics