"Selos Recebidos"

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

"Desejos Oriundos..."



Tenho em mim desejo oriundo
Das tristezas que se tem no mundo
Das imperfeições das leis onde o fraco é quem fica mudo
Onde a lei que nascera para ser justa fora alterada e agora é velada em luto

Tenho em mim desejo oriundo
Das palavras de um qualquer vagabundo
Que passa transeunte vivendo como moribundo
Sem ter do que comer se alimenta da sobras do mundo

Tenho em mim desejo oriundo
Do trânsito macabro que vitima um a cada segundo
Das mãos do homem que mata e que se torna imundo
Sem poder limpar as mãos de sangue tem o mal fecundo

Tenho em mim desejo oriundo
Das politicagens que assistimos mudos
Da palhaçada transformada em novela sem rumo
Onde para ser presidente basta saber do nome e nada sobre tudo

Tenho em mim desejo oriundo
Dos olhos de criança que ainda desconhecem o mundo
Que ainda sonham sonhos belos e profundos
Nada sabem do homem que o cria mas também destrói o mundo.

Esse desejo oriundo na verdade nasce do próprio Mundo.



Confiram também a postagem Manuscrita em:
www.profundoamar.blogspot.com






segunda-feira, 27 de setembro de 2010

"Poesia sem Rima"
"Ainda assim Poesia"

Erroneamente muitos vêem a poesia somente em rima
Ledo engano pensar que na rima é que se encontra poesia.



Um erro pensar que a poesia se compõe em rima
Que tão somente escrito em verso é que se faz a obra prima.
A poesia não possui regra, tampouco corpo.
Ela é feita de sentimentos e pouco importa o esboço.

Bela poesia é escrita com vida.
Fragmentos que trazem sentidos de uma lida.
Lágrimas de um passado.
De seus amantes legitimo legado.

A poesia não nasce sem sentimento.
E nem sempre é em rima que se tem discernimento.
Pode conter um texto corrido, desde que sentido.
Pode conter palavras dispersas, mas de sentimento vivido.

A poesia é trazer a palavra aflorada.
É falar do sentimento e sempre sua morada.
Poesia bem quista é de singeleza apaixonada
Ou vezes de magoas que fazem em palavras partida inesperada.

Assim se faz poesia, não importando em quantas palavras.
Pois nas palavras se cabe um todo e nelas se têm moradas.
A poesia fala da vida, mesmo sendo através de metáforas.
Ela é compreendida como se fosse canção em doce toada.

A beleza de se poetizar esta em compreender
Que na vida precisamos mesmo é saber viver
O belo da vida não se prende nas rimas
Esta em dizer como e como vivemos nossas vidas.

Isso sim é poesia.
Falar da vida com maestria
Falar do amor com nostalgia

E da saudade deixada...
... Essa a gente aprende e fala em outra toada.



sexta-feira, 24 de setembro de 2010

"O Amor feito Roda Gigante"


Estava navegando entre pastas do computador, e encontrei alguns escritos.
Os quais não tenho certeza se foram postados, contudo conto com a ajuda de todos, para me dizer se já estivera aqui tal escrito.
Pela data do documento fora escrito em meados de Julho.
Beijos e Abraços e agradeço por não terem abandonado este espaço.



Sou assim, uma mescla de sentidos incessantes
Uma imensa roda gigante que não cessa e somente segue adiante.
Sou assim sofrimento e felicidade
Sofro mais por crer em meu semelhante

Distancio-me com pesar, mesmo querendo ficar
Por vezes os pensamentos não encontram seu lugar
Assim nada mais resta se não em minha solidão divagar

Quero acreditar que amar é mera fantasia
Que o destino inexista e que a coincidência apenas, persista
Que a paixão arrebata, mas logo se apaga
Que a parceira um dia nos deixa e nem tudo se acaba

Que caminhar no vale é mais seguro
Mesmo não tendo a mão que procuro
Que sonhar é pra todo mundo
E não apenas para quem ama em profundo

Pois amar é fantasia
A paixão semente vazia
E que a vida é que tem mais valia

Sei que nada sei
Pois um dia pensei

Que o amor pudesse ser muito mais que mera fantasia
O castigo por ter acreditado que com amor a vida não era vazia.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

"Caminho inusitado"



Já não era mais criança, tampouco adolescente.
Perguntava-se sobre a vida, e o porquê das vezes tão descrente.
Tornara-se adulto solitário, “sozinho” o apelido por si próprio intitulado.
Gostava de poesia e do amor que um dia o teve roubado.

Mentalmente e vezes em demasia criava poesia e versos
Mas ao raiar do dia tais pensamentos já jaziam e eram dispersos
Nos livros custava a se encontrar
Parecia não apetecer sobre outras histórias devanear

Queria escrever a próprio punho aos amores que lhe eram de cunho
Quisera um final diferente e não este a que mais se iguala a um rascunho
Poderia velejar por águas desconhecidas sem temer o desconhecido
Bastava-lhe um amor verdadeiro diferente do amor que o fizera esquecido

Um convite à vida, ou seria a solidão que todos temem?
Alguns dizem que só seremos capazes, outros desmentem
O fato não esta em como nascemos,
Esta sim em “como” pela vida caminharemos

Esta é uma história sem fim
É e será contada por você e por mim
Esta é uma história vivenciada em mentes
Dos corações que acreditaram e agora são apenas mais alguns descrentes


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