"Selos Recebidos"

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"Seu Beijo"




O beijo molhado, aquele bem dado de noite ou dia ensolarado.
O beijo seco, aquele roubado que antecede o beijo bem dado.
O beijo estalado, esse sem medo que vem de momento saudado.
O beijo calado, o de compreensão que acarinha a alma e renova o estado.
O beijo roubado, um rompante de sentidos demasiado.
O beijo cauteloso
O beijo ávido
O beijo mais calmo
O beijo gostoso
Quem não adora beijo bem dado?
Aquele que vem mesmo sem ser esperado!
É deste beijo que falo...
Este que me deixa assim extasiado
Este que me cala o lábio
Mantendo- me assim calado
Seu beijo saudoso
Este a que desejo quando esta a meu lado!


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

"Amar-te Assim"
"Amar-te Enfim"



Quero e desejo segurar-te pelas mãos
Sussurrar em seu ouvido e com exaltação
Falar de carinho de bem querer,  disposições
Quero prometer-te estar independam as condições


Vou acariciar-lhe os cabelos, deixar falar-te o coração
Embalar teu sono acariciar-lhe a face entoando canção
Vou velar teu sono, proteger-lhe o sonho
Amanhecer a teu lado e ter o dia mais risonho


Quero abafar sua fala, colar em sua face e com beijo lhe calar
Quero acalentar seu corpo, junto a este corpo e assim lhe amar
Vou pagar promessas, deixar arestas para lhe acompanhar
Quero apagar as luzes, atear a lareira no momento em que se deitar


Desejo estar contigo, mesmo que sem abrigo para abrigo teu ser
Vou atrás de tudo, mesmo desnudo antes mesmo de amanhecer
Poder lhe dizer, te amo mais que tudo e a seu lado é o meu lugar
Pois inexiste no Mundo lugar melhor que este em que possa lhe amar 

Amar-te Enfim...

           


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

"Manifesto"



Este manifesto não é um meio para discutir a cultura, a lei, a política e valores de uma civilização. Ainda que diante de inúmeros avanços tecnológicos, da evolução que se radia diante de nossos olhos, nos deparemos com o ser humano mais pobre, pobre em questão de humanidade.

Como dizia a saudosa Oriana Fallaci: "Não me agrada dizer que Tróia está a arder (...). Dizer isto equivale a dizer que as Cassandras falam realmente ao vento, que, apesar dos seus gritos de dor, os cegos continuam cegos, os surdos permanecem surdos, as consciências despertas adormecem rapidamente..."

O mundo volta o seu olhar para a defesa da vida. Em pleno século XXI, o mundo pára para se posicionar face a questões que datam mais de 2000 anos atrás.
A barbárie de outrora presente ainda hoje, a ferocidade escancarada de escarnecimento da carne. A punição desmedida que utiliza pena de morte por apedrejamento.

Trata-se de um atraso horrível e indecoroso, que para alguns parece banal! Como podemos nos deparar com situações lastimáveis em qualquer que seja o lugar? O que nos resta fazer além de estranhar e indagar sobre os motivos, quais os bons motivos para que um fato vigente seja interpretado e legitimado que explique tamanha crueldade? Haveria explicações para a falta de lucidez, descaso com a humanidade de modo primitivo, feroz e arcaico?

Quem necessita de um "armagedom", se nos basta um punhado de tempo para notar que vivemos já no inferno, em que transvestido de satanás esta o próprio homem. Que direito de vida resta aos homens, se outros homens ditam o momento de sua morte? Quanta ferocidade descabida o homem ainda pode usar contra o seu semelhante?

Vidas primitivas se extinguiram pela natureza, vidas presentes estão sujeitas a serem extintas de maneira cruel.
Falamos antes de Sakineh, as nossas vozes erguem-se agora por dois jovens, (Ayub, de 20 anos, e Mosleh, de 21), escolheram amarem-se apesar de serem do mesmo sexo, amanhã tudo indica que serão apedrejados. Desta vez não houve, nem haverá petições, grandes notícias ou manifestações.
Poucos terão a coragem de se manifestar, mas a questão essencial mantém-se: barbárie versus humanidade.


Escrito a seis mãos por (Margarida / Lolipop, Lívia Azzi e Hamilton Kubo)



quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"Viva - Banzai"

Senhores (as).

Peço por favor que cliquem na imagem abaixo, para acessarem a postagem em "Profundo Amar"



Beijos e Abraços!


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

"Salvar Vidas - Não contar as perdas"




Vamos todos comungar o amor.
Expulsar a dor e também qualquer temor.
Já estamos demasiados a exaltar tristezas.
Somos capazes e seres de muitas proezas.

Escrevo em nome de muitos e outros tantos.
A mídia desinibida que leva terror e mostra prantos.
Já esta favorecendo o terror em demasia.
Enquanto que em silêncio voluntários é quem agem com sabedoria.

Onde esta o governo com seus inúmeros recursos.
Que quando se trava guerra até exército mostra seus pulsos.
 Agora quando se mais precisa o meio aéreo serve apenas de observatório.
Quando poderia ser designado a levar mantimento ao desabrigado.

Na blogosfera temos inúmeros bem feitores.
No Mundo todo temos salvadores.
Por que quando se precisa de ajuda , apenas o humano é quem faz.
Quando se chega ao poder o desumano é que se torna incapaz.

Chega de veicular tristeza.
Coloque a câmera de lado e ajude a carregar a miudeza.
Pois o que se mostra, não é culpa da Mãe Natureza.
É resultado do homem e sua falta de nobreza...

"Não se deve contar quantas vidas se perderam, mas sim quantas vidas pudemos e ainda se pode salvar"





segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

"Apenas um Escrito"



"Se me lembro bem, não sofrer por amor foi o que me prometi.
Um erro hediondo, hoje sabendo que por amor foi que vivi."

Me permito divagar...
Se me lembro bem o beijo ocorreu ante um olhar.
Os lábios se tocaram e foi de uma maneira assim peculiar.
Uma mistura entre o ofegante e a calma de se estar onde esta.
Não estou me vangloriando em mentiras, visto que de mentiras prometemo-nos nossos laços não criar.
Foi assim ofegante e calmo, uma mistura que palavra alguma irá definir tampouco interpretar.
Aos abraços como se fossemos velhos amigos, em um cumprimento sincero exaltar, fomos cúmplices de nossos atos e no amor criamos nosso altar.
Estranho relembrar de todo o passado, dos abraços, afagos, dos braços entrelaçados do suor estampado em corpos que certamente foram e estiveram sendo amados.
Estranho trabalhar esta curta memória, que ao mesmo tempo de tão curta parecer-me tão eterna, tenra e agora apenas perda.
Estranho falar do que me fora, se não me fora nada e agora me parece tudo.
Não fizemos promessas capciosas, não planejamos futuros absurdos, apenas tínhamos um ao outro, e isso se bastava.
Prometemos apenas que a palavra seria sincera em todos os casos, que seria real não importassem os fatos.
(suspiros)...
Tomei-me em consciência , sei que escrevi muitas vezes a esmo, reflexo da ausência não querida, da perda não desejada.
Hoje me tomei por um rompante, e me lembrei de seu semblante.
E me custa crer, que a partida era mesmo o desejo de seu ser.
Pois quem quer abandonar, não se despede em desculpas descabidas.
Apenas diz adeus, mesmo que este seja em silêncio e sai aos passos em batidas.
Sai sem olhar para trás, fecha a porta e faz do amor algo fugaz.
E contigo nada disso fora parecido.
E lhe pergunto em sincero.
Foram sinceras vossas palavras?
Ou quisera amenizar um estrago ao qual sabia ser inevitável?
Não me responda, se cale.
Diga-me com os olhos, que não me amou, tampouco gostou.

Diga-me da mesma forma como disse em seus olhos me amar.

querer ficar, permanecer e comigo estar...
Se fores capaz de me olhar nos olhos e sem palavras me fazer acreditar.
Talvez assim estanque este desejo que me definha por dentro de ainda teimar em lhe amar...

(suspiros)...

"Cabisbaixo, desisto dos teclados. Suspiro por certo, em saber que deste escrito jamais terei uma resposta"


Imagem: Google
Música: Emprestada do Blog de Kathe Wonder do Blog Intensa Fragilidade. Pocketful of Sunshine.



quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

"Mais um errante qualquer"




Seu olhar pôde me enganar.
Suas palavras um sonho divagar.
Viajei em busca de uma proposta
Mas não, não obtive resposta.


Entreguei-lhe sem alguma razão.
Descuidado, vivo agora como que sem coração.
Metáforas a perder de vista.
Pois lhe procuro mas se foi sem deixar-me pista.


Um sofrimento infundado.
Pois nas noites sou usurpado.
Sofro em demagogia.
Não entendo essa analogia.


Sangrar sem se cortar.
Doer sem poder se ver.
Chorar por saber amar.
Crer no que não se pode ver.


Um vagabundo perfeito.
Sentindo-se sem nada ao relento.
Um amor esquecido no tempo.
E o desejo de se esvair ao vento.


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

"Prisioneiro"




O vazio me preenche.
Me faz inteiro não sendo metade.
O sono me desperta.
Tira me do leito e a alma espeta.


Sou pego em flagrante por ninguém.
Sou julgado e sentenciado prisioneiro de quem?
Fui eu o condenado, e fui eu quem a mim condenou.
Estou preso em liberdade mas a alma se cansou.


Respiro o ar mais puro, e sinto falta do próprio ar.
Me dispo sob a chuva, e sinto sede mesmo tendo o mar.
A prisão que me fecha não possui grades.
Tampouco janelas ou pilares.


Estou preso em mim mesmo.
Vivencio a vida como se fosse a esmo.
Sinto falta de uma tal liberdade
Pois sei que minha corrente se chama saudade.



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

"Mentiras"




Ando pensando em simetria.
Sobre tudo que me dera certa nostalgia.
Sobre  o que fomos e a que nos tornamos.
Em verdade a pura vivencia de sonhos.


E entendo agora que o que tive de ti fora mentira.
Pois, apenas as palavras vagueiam na mente com maestria.
Quando perguntava sobre expectativa.
Acredito que eram às suas a que se referia.


Pois, não quis caminhar a tua frente.
Tampouco um amor feito em torrente.
Quis estar apenas a teu lado.
Este de todos seria a mim teu maior agrado.


E hoje não mais me vejo.
Temo ainda mais o que almejo.
Quando entregue, sou feito inteiro.
E levou consigo o amor hoje derradeiro.



segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

"Shadows and Tears"



In the shadows I've found my place
In the darkness I've seen my own face
Without any feelings without fears
Just me and some tears


All because I've tried to believe in love
But all I've found was pain coming from above
And now I can't believe in myself
Because everything I've had, became untruth to everybody else


"One life with just one wish
To have someone to share a simple sense
Becoming one feeling between two souls
One love between two lives"


Right now this wish has become a bad dream
All I've believed has become dust in the wind
I saw truth in eyes I believed in words
And I felt lonely in the shadows with my own words


Alone in the darkness
Sitting with tears and hopeless
Creating dreams with word
Making the pen my own sword




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