"Selos Recebidos"

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

"Um Sonho a ser Repaginado"

A quem interessar possa.
Peço que me desculpem a ausência, mas pretendo logo retomar as atividades.
Talvez uma repaginada, uma mudança em mim seja precisada.

Beijos & Abraços.


Um desejo constante
Pensamento inquietante
 Ter-lhe perto assim
Sem nunca ficar longe de mim

Poder tocar lhe a face
Acarinhar-te sem disfarce
Segurar em tua mão
Entregando-te este coração

Desejo de lhe provocar risos
Mesmo os mais contidos
Contemplar seu sorrir
Sem deixar a alegria partir

Caminhar sempre a teu lado
Ter então o amor adornado
Cuidar com muito carinho
Acalentar-te como fosse em ninho

Pergunto-me se sonho
Por não querer o que lhe proponho
Se este for meu legado
Que este meu sonho seja então repaginado



"Eu Sonhei Um Sonho"
(I Dreamed A Dream)Susan Boyle

Eu sonhei um sonho num tempo que já se foi
Quando esperanças eram grandes e valia a pena viver
Eu sonhei que o amor nunca morreria
Eu sonhei que Deus seria misericordioso

Então eu era jovem e destemido
Quando sonhos surgiram e foram usados e desperdiçados
Não havia nenhum resgate a ser pago
Nenhuma canção não cantada, nenhum vinho intocado

Mas os tigres vêm à noite
Com suas vozes suaves como trovão
Como eles despedaçam sua esperança
Transformando seus sonhos em vergonha

E ainda sim sonhei que ela veio até mim
E que viveríamos os anos juntos
Mas há sonhos que não podem ser
E há tempestades que não podemos prever

Eu tive um sonho que minha vida seria
Tão diferente deste inferno que estou vivendo
Tão diferente daquilo que parecia
Agora a vida matou o sonho que sonhei




domingo, 17 de outubro de 2010

"O Império dos Sentidos"


"Blogagem Coletiva"
 Lolipop "Banzai"   Confiram...


Sou de fato demasiado sentidos
Mas não há no mundo quem possa dizer não se entregar ao império regido por eles, sim o império dos sentidos.
A volúpia em demasia proclamada em dois corpos que se entregam em extrema nostalgia.
O sabor exalado dos amantes impiedosos que tomam por inteiro as sensações da paixão que os envolve.
De olhos semicerrados de movimento acentuado horas em rompantes de sedução dominante.
Aos amantes que saboreiam e bebem da volúpia de seus corpos.
Sentem ofegantes entregues à magia do amor inquietante que lhes dominam os sentidos.
Tomam noite adentro entregues de forma literal ao império que lhes domina.
Guiados tão somente pelo desejo, enlaçados pelo envolvimento, se entregam em perfeita harmonia no entendimento proporcionado através dos corpos.
Num momento sublime de entrega e desejo, arrebatados pelos sentidos, do suor causado, dos toques demasiados, dos beijos molhados.
Assim entregues ao império dos sentidos.
São extirpados do mundo real, das falas depreciadas e muitas vezes desnecessárias.
O momento é de entrega, de sabores, onde corpos se saboreiam e lábios se entorpecem, onde não há pensamentos apenas entrega em uma única constante, o de proporcionar e receber prazer por todos próximos instantes.
O prazer não descrito, sem consoante nem verbo sem necessário ter-se alguma toante.
São sentidos, aos sussurros e suspiros, gritos e gemidos.
O som da volúpia de dois corpos, a sinfonia entoada por amantes, o toque dos clarins da vida, a sinfonia mais ardente e querida.
As mãos a percorrerem inquietantes cada espaço escondido, cada centímetro desejado, os beijos tomados descompassados redescobrindo o corpo do amante.
Das mordidas, espaçadas, espalhadas revelando o puro desejo desta toada, o amor consumado, o sexo elevado, o prazer em sua máxima constante.
A explosão dos sentidos revelados, demasiados onde não se faltam galgares, a disritmia, o ar que falta aos poucos e o tremor causado ao corpo.
Revela o êxtase envolvendo todo o espaço, o suor nos lençóis estampado, o leito do amor agora consumado.
O momento em que dois corpos se tornam um único sentido retumbante.
Assim, digo-lhes em verdade, que o momento é sublime e dispensa definições.
Apenas a exaltação vivida em similaridade por amantes.
Império dos sentidos, vivenciado e aclamado e comprovado em cansados semblantes.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"Morte em Vida"


Peço desculpas a todos, pois esta semana não pude comentar nos blogs devido a alguns problemas.
Mas logo estarei de volta.

Beijos e Abraços.




Não vim para agradar, tampouco desdenhar.
Apenas exaltei-me e de amor quero lhe falar.
Quisera eu o tempo passado onde o amor era exaltado.
Hoje me deparo com o desdenho e do amor nada é falado.

Exaltamos quando temos rancor, brigamos com fervor.
A inveja que vez é branca ainda é inveja e seu torpor.
A raiva que vem invade, vezes causa insanidade.
Temos corrido dia após dia e sem alguma vivacidade.

Estou cansado das más línguas que fere a quem não esta.
Exausto da hipocrisia que se encontra em qualquer lugar.
Será que não se cansam, de ver o mundo assim sem amor?
Ou será mesmo que com o tempo tudo se tornará terror?

Há tanto amor para se ver, desejar, cultivar
No entanto é o ódio que vemos se plantar
O amor antes desejado, hoje parece conto.
Contado por poetas, em livros que se perdem aos cantos.

A essência da vida esta em propor o amor
Mesmo na dor é quem ainda tem maior valor
Permitir o amor extinguir em uma lida
Seria o mesmo que permitir a morte em vida



terça-feira, 12 de outubro de 2010

"Acróstico Infância"

Acometido pela data, e por tantas postagens acerca do mesmo, deixo aqui uma pequena homenagem ao dia. Um acróstico pequenino, mas sincero eu lhe digo.

"Feliz dia das Crianças"



Incompreendida infância que passa tão depressa

Nos olhos sinceros de uma criança é que vida se expressa

Formosas risadas e lágrimas sinceras que por vezes não cessa

A criança de outrora persiste e existe em cada alma confessa

Na constância da vida a infância deve sempre ser promessa

Criança madura que acredita nos sonhos e os busca sem   pressa

Intrépida criança que em nossas mentes se mantém travessa

As crianças pequeninas, e também às grandinhas ousem a   vida, pois a infância jamais cessa.






sexta-feira, 8 de outubro de 2010

"Partidas & Chegadas"
"O que me deixa feliz?"


Recebi este selo da querida amiga Michelle Lynn, do blog Motabilis, se não conhecem deveriam, para prestigiar seu lindo espaço.
Aproveito ainda para falar de Lolipop, que foi onde vi pela primeira vez este selo, e claro seu lindo grafar acerca do mesmo "Partidas e Chegadas" - Blog Banzai... tenho certeza de que também irão adorar.

Bom, aqui vamos nos com minha humilde contribuição ao selo.... Confiram os espaços a que citei acima, estou certo que ficarão muito satisfeitos.

Quanto à indicação, indico a todos que aqui estiverem, pois foi um prazer enorme escrever com um tema proposto, e que tema...

A música... (É que adoro ela)

Beijos & Abraços de H²K



Das partidas ou chegadas o prazer esta sempre em cada morada.
A partida nem sempre nos é bem vinda, a não ser que se finde com a chegada.
Não importa quantos caminhos se percorra desde que retorne na mesma estrada.
Dentre idas e vindas sou sincero me apetece o trajeto.

É nele que me encontro desencontrando a mim mesmo.
Sou levado no tempo e ao próprio tempo esqueço.
Sou signo da terra talvez por isso os pés nunca estejam no chão.
Pois nos versos e prosas, poesias e refrão é que encontro exatidão

O caminho que separa minha partida e minha chegada.
É o mesmo caminho que junta o meu eu e minha morada.
O viajante sem destino que esta em casa quando esta na estrada.
Canta e acompanha as canções tão somente, sem pensar em nada.

Assim vejo a vida novamente apetecer, na estrada posso também viver.
Minha vida corrida é agora esquecida e permite ser vivida no próprio esquecer.
Entre a origem e o destino, sigo sem desatino
Pois no trajeto encontro prazeres e é de prazeres que sigo.

Minha bagagem, a saudade meu pensamento é daquela que me dá alento.
Pois agora a estrada se faz em devaneio e não encontra um firmamento.
Na bela estrada onde o Sol se põe é onde de rima a estrada se compõe.
Por mais que bela adorada esteja ausente, sabe ela o que meu coração propõe.

O que me faz feliz, é saber que entre idas e vindas, chegadas ou partidas
No trajeto carrego a todos queridos, pois enquanto trafego esqueço feridas
Assim me faço feliz, pois a vida nasce na chegada, finda na partida
Mas na verdade, se vive mesmo é pela trajetória de uma vida.

por: Hamilton H. Kubo




quarta-feira, 6 de outubro de 2010

"Razão ou Emoção"



Hoje digo lhes em verdade.
Estou perdido e não sei qual caminho me leva à liberdade.
A razão me diz para seguir por um caminho certo.
A emoção me pede para permanecer neste vale ainda deserto.

Perco-me em devaneios, anseios e crendices
Encontro-me em razões, experiências e cicatrizes
Jogo-me perante a irracionalidade
Enquanto que a razão pede-me responsabilidade

Ser responsável por mim mesmo
Não deixar-me levar pelo sentimento a esmo
Mas é complicado decidir para onde ir
Se sigo o coração ou deixo o que sou sucumbir

Houve muitas passagens que desejei ser duro
Ser concretizado pela descrença no amor vindouro
Foi quando a emoção me acalentou
Despertou e me mostrou como sou

Intenso em sentir os clamores do amor
De entrega desmedida sem ter algum temor
Não sei disfarçar ou mesmo omitir
Quando me entrego apenas penso em me permitir

Mas esta entrega, vezes desmedida
Deixa cicatrizes que aparecem ante a despedida
E os cortes mesmo cicatrizados doem quando sentem-se arriscados
Mas a teimosia fala mais alto e ignora a dor mesmo tendo sido avisado

Então o que fazer?
Entrego-me sem pensar ao prazer
Ou me fecho em clausura desejando do amor seu perecer


Nenhuma resposta
Então, senhor destino... ...Aceito vossa aposta
Fico com que sou hoje, e não com o que um dia possa.



terça-feira, 5 de outubro de 2010

"Das Consequências de se Amar"



Você pode se embriagar com as conversas.
Deixar-se levar e as coisas importantes ficam dispersas.
Poderá dormir pouco, mas sem se importar se no dia seguinte lhe dói o corpo.
Vai enxergar cores em tudo, exagerar nas promessas e esperar sem ter pressa.
Vai querer falar todo momento, mesmo de assuntos que não lhe cabem.
Mas sabe muito bem que é uma forma de prender-se a quem se ama, mesmo tratando de assuntos que não se sabe.
Vai esperar por horas uma ligação ou mensagem.
Será acometido de preocupações, caso o contato tarde.
Mas vai sentir-se nas nuvens quando puder escutar a quem tanto esperava,
E notará que toda angústia passa depressa, pois a voz os sentidos lhe desperta.
Vai notar que passar um dia sem se falar, se torna eternidade em seu pensar.
A cada noite fará uma oração pedindo para com o seu amor sonhar.
São desventuras bem aventuradas nas trilhas de poder se entregar.
São conseqüências bem vindas, dada a satisfação de poder se doar.
Vai notar, que o tempo se torna cada vez mais curto quando esta com quem se ama.
Já as horas que passam distantes incrivelmente parecem se multiplicar.
Assim seguirá a vida, desejando que estes dias não se findem jamais.
Pois depois de experimentar, feito criança ao doce, não irá desejar mais largar.
Pode ser que toda a euforia perdure, ou pode não passar de breve temporada,
Nada importa no momento, apenas desejar sempre o sentimento em sua morada.
E aprende o significado do presente, de viver cada momento em toda sua intensidade.
O presente dado por Deus que só pelo nome já nos dá seu significado.
De viver, se entregar sem pensar no tempo, de amar tudo naquele dado momento.

Então, concluí-se que o melhor é estar amando de verdade,
Pois tais sintomas não brotam assim sem ter veracidade.
Então exaltemos o sentimento sincero,
Não façamos dele apenas sentido disperso.

Verá que tudo irá lhe dar prazer, lhe acalentar
São estas as conseqüências de se amar.



sábado, 2 de outubro de 2010

"Dói deixar-se Calar"



Às vezes sinto bem aqui no fundo.
Um sentimento profundo.
Remoendo-me por dentro.
Desejando o firmamento.

O sentimento é obscuro.
Como quem me corta a fundo.
Um sentimento desagradável.
Que quer me punir por querer ser amável.

Amável, será tão errado?
Do sentimento trazido no peito, devo manter calado?
Houve dias que a resposta seria não.
Mas nos dias de hoje mais parece decepção.

O sentimento parece dever permanecer calado
Silenciado no tempo e espaço ate ser achado.
Mas acho, ou melhor, acredito ser errado.
Que sentido tudo teria se o sentido fosse silenciado?

Já pensei em desistir, não sentir com intensidade.
Mas se o fizer estaria desistindo de ser o que acredito em verdade.
Mesmo que sofra em intenso a decepção.
Não posso simplesmente trair ao que pede o coração.

Posso até morrer de amores
Mas não verão minha carne propagar desamores.
Não entregarei o pouco que tenho de sanidade.
Para acreditar que de desamor é que se vive em verdade.


*musica escolhida graças ao post de Marli em Blog da Marli, obrigado Marli"

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